quinta-feira, 22 de setembro de 2011

10 dicas de um diabão a um diabinho para desvirtuar um pastor.

By Renato Vargens

Odiado Cramulhão Encardido Junior,

Desejo amargamente que você esteja experimentando todo tipo de sofrimento.

Escrevo-lhe essa missiva para lhe orientar quanto a melhor maneira de fazer com que os filhos do adversário produzam cultos sofriveis e despreziveis. Para isto quero lhe dar 10 dicas:

1) Não permita jamais que as Escituras ganhe destaque naquilo que chamam de culto.

2) Faça-os acreditar que a melhor maneira de atrair a multidão é produzindo cultos lotados de entretenimento.

3) Induza-os ao maniqueismo. Faça com que eles falem mais nas obras do nosso pai das trevas do que daquele que morreu na cruz.

4) Tire-os do foco. Não permita com que preguem o evangelho. Faça-os pregar sobre vitórias, dinheiro e prosperidade.

5) Inspire-os a compor canções antropocêntricas e cheias de distorções teológicas. Isso será fundamental ao fracasso de sua missão.

6) Faça-os acreditar que são maiores do que pensam. Instigue os pastores a se transformarem em apóstolos, paipóstos e patriarcas da fé.

7) Leve-os a desprezar a pregação expositiva. Induza-os a pregar tematicamente mensagens de bençãos, prosperidade e auto-ajuda.

8) Instigue os pastores a abandorarem o estudo das Escrituras e a se aperfeiçoarem na psicologia e psicanálise.

9) Faça-os experimentarem novas experiências místicas, instigando-os a valorizar o que sentem abandonando assim a Palavra do adversário.

10) Destrua a Escola Bíblica Dominical. Leve-os a acreditar que o estudo bíblico não é relevante. Instigue-os a acharem a EBD ultrapassada preferindo dedicar seu tempo a famigerada música gospel.

Espero que cumpra com esmero minhas recomendações.

Termino esta carta, desejando todo tipo de maldade,

Com ódio,

Seu tio diabão.


Nota explicativa:

Há alguns anos, o conhecido autor evangélico C. S. Lewis, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, escreveu uma série de artigos sob o título: "The Screwtape Letters" , ou seja, "Cartas do Inferno" , Edições Vida Nova SP, e os publicou no jornal "Guardian", conhecido órgão da imprensa britânica, lá pelos idos de 1940. Depois, essas cartas foram reunidas em um livro com o mesmo título, que se tornou a obra mais popular desse eminente escritor de temas cristãos. Nessas cartas, o autor imagina uma série de conselhos que Roldão, experiente oficial da hierarquia diabólica, envia a seu sobrinho Lusbim, um diabo neófito que recebeu a incumbência de corromper a fé de um homem que se tornara cristão. Visto que, daquela época para cá, tem-se multiplicado as artimanhas satânicas, é lícito imaginar mais alguns terríveis conselhos enviados pelo sinistro oficial ao seu infernal emissário, em plena ação diabólica para desviar os fiéis do caminho estreito. Usando os mesmos personagens, apenas mudamos os nomes, e tomando emprestado o gênero literário do autor mencionado, aqui apresentamos aos amados leitores uma nova carta imaginária, vinda dos abismos infernais.

Extraído do blog do Pr Renato Vargens

Menina que pega menina.

O preocupante comportamento das denominadas lesbiteens.

By Renato Vargens

Tem sido comum observarmos nas escolas, shoppings, bares e ruas, meninas beijando na boca ou andando de mão de dadas com outras meninas.

As denominadas Lesbiteens se auto-intitulam bissexuais, pois ficam com meninos e meninas. Só que, quando questionadas sobre sexo, só sabem mesmo o que é uma relação heterossexual, o que não impede que na balada se relacionem com outras meninas.

Para a psicóloga Maria Laura Gomes, o comportamento das adolescentes faz parte da identificação com o grupo: "Se a turma toda sai, fica bêbada e beija todo mundo, a adolescente tem que fazer a mesma coisa para ser aceita. Ficar com pessoas do mesmo sexo também é uma forma de se rebelar contra os padrões sociais", explica. O comportamento das Lesbiteens pode ser considerado mais uma condição social do que uma escolha própria: "A sociedade de consumo diz que ser jovem é legal. As crianças se vestem como jovens, os adultos se vestem como jovens. Então, os adolescentes se sentem na obrigação de levar todas as experiências dessa fase ao extremo, querem viver tudo com uma intensidade frenética", explica a psicóloga.

Sem sombra de dúvidas vivemos em um mundo submerso em pecado e que despreza os padrões de moral e justiça divina. A sociedade, de forma geral, encontra-se envolvida em um estilo de vida que se contrapõe aos princípios da lei de Deus. Os padrões de moralidade parecem não mais existir, a forma de se medir felicidade e sucesso difere daquela encontrada na Palavra de Deus. O objetivo de vida do ser humano não é a glorificação do nome do Senhor e sim a busca desenfreada pela satisfação pessoal, ainda que para isso seja necessário desconstruir conceitos e valores jogando-os definitivamente na lata do lixo. Pois é, comportamentos como estes afrontam os pressupostos bíblicos e cristãos. Deus não criou o homem para viver em um estado de libertinagem.

Diante de tempos tão difíceis como os que vivemos torna-se indispensável que a igreja evangélica se posicione audaciosamente contra a promiscuidade que tanto nos apavora. Para tanto, é absolutamente necessário que regressemos a Santa Palavra de Deus, fazendo dela nosso referencial de vida, como também nosso baluarte de vida e santidade.

Como cristãos, não devemos nos curvar diante da imoralidade que tem destruído parte da sociedade brasileira. Como discípulos de Senhor, temos por missão anunciar a esta geração, Cristo, o qual é único capaz de satisfazer o vazio da alma humana.

Pense nisso!

Extraído do blog do Pr Renato Vargens

A igreja cristã no mundo pós-moderno.

By Carlito Paes

O pensamento pós-moderno está esvaziando a religião formal. É real e crescente a rejeição à religião institucional, vivemos dias de alta para a espiritualidade e baixa na institucionalidade religiosa. A religião deixou a dimensão pública e restringiu-se à esfera privada. Na tentativa de se libertar de uma cultura religiosa com padrões morais absolutos, o indivíduo pós-moderno criou uma religiosidade interiorizada, subjetiva e sem culpa. Penso que o mundo nunca foi tão espiritual e as influências espirituais do oriente estão invadindo de maneira forte e reversível no ocidente.

Entendo que a versão evangélica da pós-modernidade seja o neopentecostalismo e seus ramos congêneres. Possui diversos traços de muita continuidade cultural com o catolicismo popular latino-americano. Continuidade que muitas vezes desemboca em sincretismo e no reforço de práticas e concepções corporativistas. Sei que há pessoas sinceras em todos os seguimentos, todavia estou fazendo uma análise e o levando a reflexão. O protestantismo, por sua vez, é a religião da escrita, da educação cívica e racional. Favorece uma cultura política democrática e promove uma pedagogia da vontade individual.

“Protestante” ou “protestantismo” é todo o conjunto de instituições religiosas surgidas em consequência da Reforma Religiosa do século XVI nas suas principais vertentes: luterana e a calvinista, e que procuram manter os princípios básicos protestante da liberdade: a justificação pela fé, a “sola scriptura”. Confesso que não gosto muito dos rótulos, seja protestante, evangélico, batista... prefiro simplesmente cristão. Seguimos Jesus, só isto.

Hoje em dia é difícil incluir entre os protestantes alguns setores do pentecostalismo e, principalmente, do neopentecostalismo brasileiro. Esta é a opinião do Dr. Ricardo Mariano que analisou os modernos movimentos neopentecostais e segundo ele:

O neopentecostalismo, o responsável pela “explosão protestante”, à medida que passa a formar sincretismos, a se autonomizar em relação à influência das matrizes religiosas norte-americanas, a promover sucessivas acomodações sociais, a abandonar práticas ascéticas e sectárias, a penetrar em novos e inusitados espaços sociais e a assumir o status de uma grande minoria religiosa, cada vez menos tende a representar uma ruptura com a cultura ambiente. Tende, pelo contrário, a mostrar-se menos distintivo, mais aculturado, mais vulnerável à antropofagia brasileira e, portanto, cada vez menos capaz de modificar a cultura que o acolheu e na qual vem se acomodando.

O neopentecostalismo, pelo contrário, provêm da cultura religiosa do catolicismo popular, corporativista e autoritário. É a religião da lábia, do engano e da corrupção. Ele favorece o analfabetismo bíblico. Esta nova religiosidade evangélica é um tipo de ocultismo, recheado de citações bíblicas. O Neopentecostalismo há muito deixou de ser evangélico, tornando uma outra forma de expressão religiosa, distante do pensamento protestante e reformado. Uma das rupturas mais sérias do Neopentecostalismo com o pensamento protestante, é o uso da Bíblia. No Protestantismo a Bíblia é sua última autoridade, não a tradição ou personalidades importantes ou mesmo a experiência espiritual, enquanto que o Neopentecostalismo enfatiza o uso mágico da Escritura. Para alguns neopentecostais, a Bíblia é mais um oráculo a ser consultado do que a única regra de fé e prática, que nos leva à ética, moral, justiça e bondade.

Nossa tarefa apologética para esta era pós-moderna é restaurar a confiança na verdade e entregar o amor de Jesus sem parar com toda compaixão. A Bíblia continua sendo a Palavra de Deus. Ela é um documento inspirado da revelação divina, quer este ou aquele indivíduo receba ou não o seu testemunho. Devemos, pois, respeito e obediência à Bíblia, não por ser letra fixa e estática, mas porque, sob a orientação do Espírito Santo, essa letra é a Palavra viva do Deus vivo dirigida não só ao crente individual, mas à Igreja em geral.

Entendo que a fé cristã, é um movimento que fala de morte e vida, renúncia do ”eu” para assumir o viver em Cristo. Porque temos símbolos como cruz, batismo, eucaristia, que nos remete a uma vida de morte para o mundo, e vida para com Deus, sendo assim, o evangelho genuíno de Cristo não pode ser tratado como um objeto em liquidação e sim como um tesouro para transformação do mundo.

Pr. Carlito Paes

Extraído do site "Artigos do Pr Carlito Paes."
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