By Marcelo Peixoto, historiador da Portas Abertas
“O que é mais sagrado? O Muro, a Mesquita, o Sepulcro? Quem tem direito? Ninguém tem direito, todos têm direito!... Defendemos esta cidade (Jerusalém) não para proteger as pedras, mas as pessoas que estão dentro dela”. Frase dita pelo personagem Balian (ator Orlando Bloom), no filme “Cruzada”, título original, “Kingdom of Heaven” (2005).
Há séculos israelitas e árabes muçulmanos vivem no território do atual Estado de Israel, mais conhecido pela historiografia como Palestina. Estes povos coexistem até hoje no mesmo espaço geográfico considerado sagrado pelas religiões judaica, cristã e islâmica. Estas terras foram alvo de disputas e conquistas, ora por cristãos, ora por muçulmanos, durante boa parte da Idade Média em episódios conhecidos como Cruzadas.
As tensões existentes hoje entre israelenses e palestinos tiveram início muito antes da criação do atual Estado de Israel, mais precisamente no final do século 18, início do século 19, quando se passou a conceber na Europa a criação dos Estados Nacionais ou Estado-Nação. Um Estado-Nação tem como principio básico garantir a soberania política e militar de determinado povo com características e identidades singulares (cultural, histórica e étnica) dentro de determinado território.
A partir dessa concepção surge entre os israelitas o movimento Sionista e com ele o retorno de milhares deles ao lar de seus antepassados (Israel, Palestina). As atrocidades cometidas pelos nazistas contra judeus europeus durante a 2ª Guerra Mundial aumentou a pressão sobre as potências do Ocidente para a criação de um Estado-Nação para eles, e em maio de 1948 é declarada a criação do Estado de Israel.
Após esse marco histórico para o povo israelita, árabes e israelenses se enfrentaram em sucessivas guerras (Guerra da Independência em 1948, Guerra dos seis dias em 1967 e Guerra do Yom Kippur em 1973), nas quais diversos países árabes tiveram participação ativa (Egito, Síria, Líbano, Transjordânia). Diversas resoluções da ONU foram criadas e acordos traçados (Camp David) para solucionar o impasse que gira em torno da questão da divisão do território entre palestinos e israelenses.
Este é um assunto complexo, do qual não sou um especialista, mas o fato é que esse conflito não gira apenas em torno da divisão de terras, mas também de questões religiosas, políticas e militares. Resumindo o que diz Marcio Scalercio no livro Oriente Médio (2003), publicado pela editora Campus: “Ainda que o governo de Israel entregue 95% dos territórios ocupados aos palestinos, não se empenharia em de fato conceder soberania político-militar a este povo.
Já que seu domínio se mostra através dos check-points, do controle sobre os transportes e fornecimento de água e energia e do espaço aéreo”. Segundo este autor, todas essas condições fazem parte da pauta israelense para reconhecer o Estado Palestino e o povo palestino não está disposto a aceitar essas condições. Quem no lugar deles estaria disposto?
Por outro lado, a participação de grupos extremistas na política palestina, caso do Hamas, é um fator que dificulta em muito o reconhecimento do Estado Palestino. Israel teme que fora de seu domínio político-militar os palestinos (bem estruturados) se tornem mais um inimigo entre os muitos existentes no mundo árabe que desejam a destruição do seu Estado. Além disso, nos últimos 30 anos, as intifadas e revoltas geradas por grupos extremistas tem sido o principal pesadelo de Israel e dificultado os acordos de paz. O fato é que há intransigência tanto de um lado quanto de outro.
Ambos os lados tem suas razões para lutar pelo exercício dos seus direitos, ambos os povos têm o direito de viver em paz e dignamente naquele território. Nós, cristãos, não devemos agir com parcialidade. O propósito de nosso Senhor Jesus não é que judeus ou árabes dominem essas terras, pois Ele diz em Mateus 24.2: “Vocês estão vendo tudo isso? Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”. O propósito maior de Cristo é que toda a humanidade (gregos, romanos, judeus, árabes, etc.) se renda diante do incomparável amor de Deus (Romanos 14.11).
Extraído no site da "Portas Abetas"
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Você está preparado para tomar decisões?
By Carlito Paes
Somos seres de decisões! Como um hábito natural, usamos nossa mente para tomar decisões o dia todo e com isso fazemos escolhas, algumas fáceis e outras bem difíceis, e em muitos casos, nossos maiores problemas são derivados de decisões e escolhas erradas ou precipitadas. O brasileiro já traz na sua cultura a praticidade, o que é bom, mas por vezes somos muito emocionais e precipitados, tomamos decisões com a razão, quando deveria ser de forma espiritual, ou mesmo tomamos com o coração, quando o correto seria com a razão.
Muitas decisões que tomaremos agora terão implicações o ano todo ou mesmo a vida toda. Vejamos como poderemos ser mais efetivos em nosso processo de decisões. Em especial na área de trabalho, todos se esforçam para obter sucesso e há muitas pseudo-fórmulas para se alcançá-lo. Sucesso é fazer escolhas sábias. F. W. Boreham disse: ”Tomamos decisões e, depois, elas nos modelam.” Por isso, cada decisão envolve um elemento de risco e nem sempre podemos prever o resultado. Você está tendo que tomar decisões difíceis nestes dias?
Para tomarmos decisões sábias, verifique estes oito princípios que aprendi com um amigo norte-americano chamado Rick Warren. Tente seguir estes oito passos, extraídos do livro de Provérbios na Bíblia:
Passo 1: Ore por orientação (princípio da inspiração). Comece pedindo a Deus que o auxilie a enxergar segundo Sua perspectiva do problema. Intuição geralmente nos leva ao erro. Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria (de Deus) não corre perigo (Provérbios 28.26).
Passo 2: Obtenha fatos (princípio da informação). Não tome decisões desinformado. Antes, descubra o máximo que puder de informações relevantes. Todo homem prudente age com base no conhecimento (Provérbios 13.16). Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento (Provérbios 23.23).
Passo 3: Peça conselhos (princípio da consultoria). Se possível, fale com alguém que já tenha passado pelo mesmo risco. É sábio aprender pela experiência e mais ainda aprender com a experiência de outras pessoas! Não é necessário aprender tudo da maneira mais difícil. Os conselhos são importantes para quem quiser fazer planos (Provérbios 20.18). A mente do homem sábio está sempre aberta para receber o conhecimento e o seu ouvido aberto para ouvir novas idéias (Provérbios 18.15).
Passo 4: Estabeleça sua meta (princípio da seleção). Certifique-se de compreender a razão e o propósito da decisão que está para tomar. Não persiga dois coelhos ao mesmo tempo. O homem de discernimento mantém a sabedoria em vista, mas os olhos do tolo vagueiam até os confins da terra (Provérbios 17.24).
Passo 5: Calcule os custos (princípio da avaliação). Isso se chama risco calculado. Pergunte a si mesmo: (1) Isto é necessário? (2) Quanto vai custar em tempo, energia e dinheiro? (3) Vai valer a pena? É uma armadilha consagrar algo precipitadamente, e só pensar nas conseqüências depois que se fez os votos (Provérbios 20.25).
Passo 6: Prepare-se para enfrentar problemas (princípio da preparação). Lembre-se da Lei de Murphy (“se algo pode dar errado, vai dar”) e lembre-se que Murphy era um otimista! Não ignore os problemas: eles não vão ignorar você! Sendo assim, esteja preparado. Quem sai à guerra precisa de orientação (Provérbios 20.18). O prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as conseqüências (Provérbios 22.3).
Passo 7: Enfrente seus medos (princípio da confrontação). Ter medo não é sinal de fraqueza, é sinal de humanidade. Coragem não é ausência de medo, mas seguir em frente apesar dos medos. Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro (Provérbios 29.25).
Passo 8: Tome a decisão! Vá em frente! (princípio da iniciação). É neste ponto que você deve parar de falar e passar a agir. É preciso começar. Dedique a Deus tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos (Provérbios 16.3).
Que este ano seja marcado por sábias e bem-sucedidas decisões em sua vida!
Extraído do site "Artigos do Pr Carlito Paes".
Somos seres de decisões! Como um hábito natural, usamos nossa mente para tomar decisões o dia todo e com isso fazemos escolhas, algumas fáceis e outras bem difíceis, e em muitos casos, nossos maiores problemas são derivados de decisões e escolhas erradas ou precipitadas. O brasileiro já traz na sua cultura a praticidade, o que é bom, mas por vezes somos muito emocionais e precipitados, tomamos decisões com a razão, quando deveria ser de forma espiritual, ou mesmo tomamos com o coração, quando o correto seria com a razão.
Muitas decisões que tomaremos agora terão implicações o ano todo ou mesmo a vida toda. Vejamos como poderemos ser mais efetivos em nosso processo de decisões. Em especial na área de trabalho, todos se esforçam para obter sucesso e há muitas pseudo-fórmulas para se alcançá-lo. Sucesso é fazer escolhas sábias. F. W. Boreham disse: ”Tomamos decisões e, depois, elas nos modelam.” Por isso, cada decisão envolve um elemento de risco e nem sempre podemos prever o resultado. Você está tendo que tomar decisões difíceis nestes dias?
Para tomarmos decisões sábias, verifique estes oito princípios que aprendi com um amigo norte-americano chamado Rick Warren. Tente seguir estes oito passos, extraídos do livro de Provérbios na Bíblia:
Passo 1: Ore por orientação (princípio da inspiração). Comece pedindo a Deus que o auxilie a enxergar segundo Sua perspectiva do problema. Intuição geralmente nos leva ao erro. Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria (de Deus) não corre perigo (Provérbios 28.26).
Passo 2: Obtenha fatos (princípio da informação). Não tome decisões desinformado. Antes, descubra o máximo que puder de informações relevantes. Todo homem prudente age com base no conhecimento (Provérbios 13.16). Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento (Provérbios 23.23).
Passo 3: Peça conselhos (princípio da consultoria). Se possível, fale com alguém que já tenha passado pelo mesmo risco. É sábio aprender pela experiência e mais ainda aprender com a experiência de outras pessoas! Não é necessário aprender tudo da maneira mais difícil. Os conselhos são importantes para quem quiser fazer planos (Provérbios 20.18). A mente do homem sábio está sempre aberta para receber o conhecimento e o seu ouvido aberto para ouvir novas idéias (Provérbios 18.15).
Passo 4: Estabeleça sua meta (princípio da seleção). Certifique-se de compreender a razão e o propósito da decisão que está para tomar. Não persiga dois coelhos ao mesmo tempo. O homem de discernimento mantém a sabedoria em vista, mas os olhos do tolo vagueiam até os confins da terra (Provérbios 17.24).
Passo 5: Calcule os custos (princípio da avaliação). Isso se chama risco calculado. Pergunte a si mesmo: (1) Isto é necessário? (2) Quanto vai custar em tempo, energia e dinheiro? (3) Vai valer a pena? É uma armadilha consagrar algo precipitadamente, e só pensar nas conseqüências depois que se fez os votos (Provérbios 20.25).
Passo 6: Prepare-se para enfrentar problemas (princípio da preparação). Lembre-se da Lei de Murphy (“se algo pode dar errado, vai dar”) e lembre-se que Murphy era um otimista! Não ignore os problemas: eles não vão ignorar você! Sendo assim, esteja preparado. Quem sai à guerra precisa de orientação (Provérbios 20.18). O prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as conseqüências (Provérbios 22.3).
Passo 7: Enfrente seus medos (princípio da confrontação). Ter medo não é sinal de fraqueza, é sinal de humanidade. Coragem não é ausência de medo, mas seguir em frente apesar dos medos. Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro (Provérbios 29.25).
Passo 8: Tome a decisão! Vá em frente! (princípio da iniciação). É neste ponto que você deve parar de falar e passar a agir. É preciso começar. Dedique a Deus tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos (Provérbios 16.3).
Que este ano seja marcado por sábias e bem-sucedidas decisões em sua vida!
Extraído do site "Artigos do Pr Carlito Paes".
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