sexta-feira, 4 de maio de 2012

Oração para mim.... ou para Deus?

Outro dia ouvi alguém contando sobre um destes pregadores “famosos” de uma certa rádio que disse que “Deus é obrigado a nos dar tudo o que queremos”. Quando ouvi isto não fiquei nem um pouco perplexo, pois na verdade a teologia predominando neste século estimula as pessoas a pensarem que a afirmação deste pregador seja verdadeira. Jesus Cristo certa vez disse que tudo o que pedirmos em seu nome (de Jesus) receberíamos João 14.14, de fato isto é real, porém o que diz no verso anterior esclarece “...a fim de que o Pai (Deus) seja glorificado no Filho”. Não é necessário a lógica para entender que nada que não glorifique a Deus em Jesus nos será concedido, ou seja, será que tudo que eu realmente acho que é importante para mim de fato glorifica ao nosso Deus? E qual a obrigação de Deus de satisfazer todas as minhas vontades? Que Deus é este que vive em detrimento dos desejos de um “filho” mimado? Pois nada mais seriamos do que isto, mimados, se Deus fizesse tudo o que pedíssemos. Tiago nos lembra em sua epístola “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:3), a questão talvez seja: “Como pedir bem para receber?”

E pensando em tudo isto quero compartilhar a situação de um amigo pastor que está passando por um momento de como ter suas orações atendidas por Deus.

Este amigo trabalhou por quase oito anos em uma igreja evangélica, que antes dele ter exercido seu ministério ali, esta igreja já era bem conhecida por não tratar adequadamente seus obreiros. E isto foi comprovado com o fim de suas funções pastorais. A igreja não fez com ele um acerto econômico como fizera com o pastor anterior a este meu amigo; não usaram da mesma medida. Ele saiu dali literalmente sem nada, ou pelo menos quase sem nada. Não vou entrar no mérito se a igreja tinha condições ou não, pelas informações que obtive, eles tinham, mas o problema foi mais uma questão pessoal da diretoria com este meu amigo. E se esta não é uma prática obrigatória das igrejas evangélicas em fazer um acerto adequado com seu ministro eu não sei, mas tenho certeza que se a igreja pode, então deve fazer “os certos”, tratando o pastor de maneira legal segundo as leis vigentes no nosso país.

Hoje este pastor, vive em uma situação financeira bem complicada, pelas informações que recebi, ainda não está vivendo de favores pois sua esposa trabalha, mas o que ela ganha não tem sido suficiente. Sei que ele está procurando por um novo ministério, uma nova igreja, onde ele possa exercer as funções delegadas por sua competência através de nosso Deus. Tenho orado para que Deus o abençoe e ajude neste momento de “deserto”, que o Senhor da ceara possa direcioná-lo para uma igreja que torne parte de sua família. Porque para mim a igreja não é trabalho por causa do dinheiro, um local para benefícios particulares. A igreja para mim se torna parte de nossa realidade, se torna parte de nossa vida e de nossa família. O que o pastor recebe não é por misericórdia, mas por mérito de seu tempo e estudo, parafraseando Lucas 10.7 “...digno é o obreiro do seu sustento...”

Meu amigo tem orado todos os dias por uma nova igreja, por um novo ministério, um novo sonho, uma nova família, e tenho certeza que o desejo deste meu amigo pastor é que o nosso Deus o ajude neste momento difícil. E eu peço suas orações em favor deste pastor, “...a oração do justo  pode muito em seus efeitos...” Tg 5.17. E que nossas orações possam ser feitas de maneira que o nosso Deus seja glorificado no Senhor Jesus Cristo, uma oração que atenda os propósitos do nosso Pai para cada um de nós, uma oração segundo os anseios do nosso Deus. Uma oração mais para ele e menos para mim.

Que Deus abençoea a cada um de vocês, um forte abraço.

 

Pr Dener de Oliveira

 

 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pague e Peque! Uma Análise sobre a Questão do Dízimo.

By Carlos Moreira

 

“De fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento”. 1ª. Tm. 6:6

A frase de Paulo foi dita ao seu filho Timóteo num contexto de orientação pastoral sobre diversos preceitos que eram necessários ser observados na igreja. O contexto subjacente, todavia, tratava de pessoas que não se conformavam a sã doutrina e faziam alquimia com a mensagem tendo em vista o enriquecimento ilícito.

Que a religião sempre foi fonte de lucro para os perversos, todos nós já sabemos. No caso da religião dos hebreus não era diferente. Por isso Jesus teve aquela reação tão radical quanto ao comércio que era feito no entorno do templo. Na verdade, Ele acabou sendo a “pedra” que “caiu” dentro da “engrenagem” e, como consequência, acabou por desmantelar todo o “sistema”.

Quando a igreja começou a se organizar, a partir de Jerusalém, nos deparamos imediatamente com um episódio que nos oferece algumas informações sobre a questão de como o dinheiro era tratado entre os “do Caminho”. O texto que nos trás esta narrativa está no capítulo 5 de Atos, e registra o episódio da morte de Ananias e Safira.

Pois bem, este casal, de comum acordo, vendeu uma propriedade por certo dinheiro, mas, na hora de trazer a oferta aos “pés dos apóstolos”, subtraiu parte do valor “devido”. Por conta disso e, na minha análise, com intenções “pedagógicas”, Deus permitiu que ambos caíssem mortos diante de toda a comunidade.

Há três questões relevantes nesta passagem que podem nos trazer discernimento e luz suficiente para tratarmos deste ponto tão controverso da fé cristã que é a questão do dízimo.

Em primeiro lugar, a morte sumária de Ananias e Safira demonstrava claramente que Deus não iria mais permitir que se trouxesse diante dEle qualquer que fosse a oferta sem que houvesse como contrapartida a consciência necessária para tal.

Diferentemente da “religião do templo”, que tinha por costume receber “sacrifícios” sem questionar sua razão ou procedência, agora estava posto um novo paradigma, e ele apontava para o fato de que o Senhor não iria mais admitir que a Ele se trouxesse qualquer que fosse a oferta se esta não fosse acompanhada por uma consciência reverente e um coração devotado.

Em segundo lugar, no verso 3, vemos Pedro questionando severamente Ananias pelo fato dele ter mentido ao Espírito Santo. Logo em seguida, sem qualquer explicação, o homem espirou e caiu morto.

O que ficou patente, então, era que atitudes performáticas, como a dos fariseus, que davam quantias vultosas para se exibirem publicamente e ficarem quites com a “Fazenda Celestial”, não tinham mais qualquer desdobramento ou significado, pois, só na luz e na verdade se poderia caminhar no Caminho. Assim, todo disfarce acabava por se constituir estelionato do ser, dessignificava as razões e intenções do coração e tornava inaceitável tudo o que se desejasse trazer perante Deus.

Em terceiro lugar, no verso 4, Pedro nos coloca diante de duas intrigantes questões. Ele faz duas asseverações bastante relevantes e que dão margem a fazermos algumas conjecturas. São elas: (1) “A propriedade não lhe pertencia?”. E (2) “Depois de vendida, o dinheiro não estava em seu poder?”. Ora, o que Pedro está afirmando são duas coisas importantíssimas, a saber:

(1) Que Deus não requer de ninguém que nenhum tipo de oferta lhe seja trazido a não ser que haja motivação no coração para fazê-lo. Os bens que possuímos são nossos por dádiva Sua e assim deve permanecer salvo o caso de haver em nós, de forma livre e espontânea, generosa e apaixonada, consciente e racional, a motivação de vendê-los e ofertá-los. Ninguém, sobre nenhum pretexto, pode ser constrangido a desfazer-se de seus bens sem que deseje fazê-lo, tendo como pretexto e subterfúgio a falsa justificativa de que “deus” está requerendo aquilo que é “seu” para a obra do “reino”.

(2) Que o fruto de toda receita que obtivermos, seja pela venda de um bem e, por analogia, pelo trabalho, pelo recebimento de uma herança, ou seja pelo que for, é nosso, e assim deve continuar salvo haja em nós uma motivação de ofertar parte dela ou mesmo o todo a Deus. O que Pedro afirmou a Ananias foi que, uma vez vendida à propriedade, 100% do valor era seu, e não 90%, descontado o dízimo, ou outro percentual qualquer. O que ficou posto, portanto, foi que a partir de então, toda contabilidade que fazemos com o Eterno é uma questão meramente humana, e não um requerimento Divino.

Quando olho para as práticas vigentes em nossos dias, para o espólio dos incautos através da venda de “milagres”, do tráfico de influência, da venda de objetos supostamente imantados, das barganhas feitas com o “sagrado”, das manipulações calcadas em frases de efeito, dos cálculos que garantem o retorno sobre o “investimento”, fico imaginando o que pensa o Todo-Poderoso a respeito disso...

O que temos aí é, na verdade, doutrinas de demônios! É o “pague e peque”, o “dá ou desce”, o “dê que cresce” e o “você merece”. Eu confesso que temo e tremo só de imaginar como o Pai tratará aqueles que estão profanando o Sangue do Cordeiro. Sim, é isto que estão de fato fazendo, uma vez que reeditam a necessidade de se fazer novamente sacrifício em prol de se alcançar todo tipo de benesse e, de quebra, até a salvação.

E mais... Peca quem faz da igreja seu cabide ministerial, sua realização pessoal, quem retira financeiramente dela aquilo que ela não suporta, quem compromete quase que integralmente todas as receitas para viabilizar o salário de obreiro(s) e pastor(es). Eu sou pastor, servo da igreja, portanto, tenho autoridade para pregar o que prego!

De minha parte, continuarei a asseverar aquilo em que creio, conforme vejo em vários textos do Novo Testamento, sobretudo em Paulo, que dá quem quer, quanto quer, como bem entender. Oferta é uma questão de consciência, de zelo, de compromisso, de paixão. Quem não está provido destes pensamentos e sentimentos não deve dar nada a Deus, pois, assim fazendo, torna sua oferta abominação ao Senhor!

Portanto, quem quiser pregar sobre o dízimo que assim o faça, com boa consciência e fé, deixando as pessoas livres para fazê-lo com alegria, como recomenda Paulo aos Coríntios. Ensine que a prática não se constitui  "Lei do Tesouro", nem assuste o povo com textos fora de contexto, como no caso de Malaquias 3, totalmente inaplicável para a igreja, nem tão pouco estabeleça metas e percentuais a serem alcançados, pois igreja não é empresa! 



Por fim, se cremos que Jesus é o Cabeça da igreja, então, Ele que se responsabilize por provê-la. Se, ela, por algum motivo, vier a se inviabilizar por questões financeiras, melhor mesmo é fechá-la, pois, se o Dono não a deseja, porque nós deveríamos insistir em mantê-la? 
 



Achou pouco? Então durma com um barulho desse... 

Extraído do site do Genizah Virtual

quarta-feira, 25 de abril de 2012

07 razões porque eu não creio em mulheres pastoras.

By Renato Vargens

Na minha perspectiva a ordenação de mulheres ao pastorado é uma grave distorção teológica. Lamentavelmente tenho visto nos últimos anos  inúmeras igrejas  consagrando mulheres ao ministério pastoral. Isto posto, gostaria  de forma prática e objetiva elencar 07 motivos porque  não creio em mulheres pastoras:

1- As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato.

2-  Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens.

3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo.

Igualitaristas:  Esta corrente, afirma que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais; e que o domínio masculino sobre as mulheres foi parte do castigo divino por causa da queda, com conseqüentes reflexos sócios-culturais. Segundo os igualitaristas mediante o advento de Cristo, essa punição e reflexos foram removidos; proporcionando conseqüentemente a restauração ao plano original de Deus quanto à posição da mulher na igreja. Portanto, agora, as mulheres têm direito iguais aos dos homens de ocupar cargos de oficialato da Igreja. Além dos igualitaristas, encontramos os complementaristas, que por sua vez entendem que desde a criação – e portanto, antes da queda – Deus estabeleceu papéis distintos para o homem e a mulher, visto que ambos são peculiarmente diferentes. A diferença entre eles é complementar. Ou seja, o homem e a mulher, com suas características e funções distintas se completam. A diferença de funções não implica em diferença de valor ou em inferioridade de um em relação ao outro, e as conseqüentes diferenças sócios-culturais nem sempre refletem a visão bíblica da funcionalidade distinta de cada um. O homem foi feito cabeça da mulher – esse princípio implica em diferente papel funcional do homem, que é o de liderar.

4- Paulo não fala de presbíteras, bispas, muito menos pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento.

5-  Os reformadores  e os pais da Igreja não nunca defenderam o ministério pastoral feminino.

6- Os apóstolos determinaram que os pastores  deveriam ser marido de uma só mulher e que deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6).

7- A mulher não possui autoridade sobre o marido.( I Tm 2:12 ) Ora, se ela é pastora e o seu marido não, ela fere o principio de autoridade da Bíblia, tornando-se lider do marido.

Prezado leitor, quando afirmo que mulheres não podem ser pastoras o faço na perspectiva de governo. O governo da igreja juntamente com os oficiais que a regem são eminentemente masculinos. Na Bíblia você nao vê nem tampouco encontra mulheres que governam a igreja. Todas as recomendações Paulinas quanto a presbíteros são para homens. Todavia, o fato das mulheres não governarem a igreja, não impede com que preguem ou ensine a palavra de Deus, entenderam? O governo da igreja é masculino e não feminino. As mulheres podem servir a Deus, contudo, governa-las é uma prerrogativa masculina.

Pense nisso!

Extraído do blog do Pastor Renato Vargens





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