quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um adeus do meu leito de morte

by Mauricio Zágari

Foi tudo muito rápido, nem me lembro direito do que aconteceu. Me disseram que um carro surgiu sei lá de onde e me pegou em cheio. Fui atirado no ar, caí no chão depois de voar uns metros, como um boneco de pano. Agora estou aqui em meu leito de morte. É isso mesmo. Os médicos disseram que não tem mais jeito, fizeram tudo o que podiam, mas a hemorragia interna foi massiva, alguns órgãos perfurados, muitos ossos esmigalhados. Só resta agora esperar o grande e inevitável momento em que Deus dirá “vem”. As dores são controladas por analgésicos, acho que morfina. Me deram este iPhone pra eu conseguir me comunicar digitando letra a letra no notepad, pois não consigo falar, minha mandíbula fraturou em oito pedaços, só consigo mexer uns dedos e até que dá para digitar este que talvez seja o último texto da minha vida.

Estou num CTI de hospital, aqui é solitário, sabe, só fico ouvindo o bip bip bip da máquina atrás de mim. O silêncio é ensurdecedor. Seria ótimo ter com quem conversar, mas, tirando meus pais, ninguém veio me visitar. E falar tá impossivel, dói demais. Impressionante como a gente nao dá valor às coisas mais simples e corriqueiras da vida até que perde. Como poder falar. Andar. Coçar o nariz. Até respirar sozinho, sem precisar desses aparelhos.

Sabe, aqui no CTI não há muito o que fazer, então só resta pensar na vida, na morte e escrever com o dedo que me restou pra quem tiver paciência de ler.

Morte… é um momento crucial da nossa vida, sabe? Todos os 6,5 bilhões de habitantes do planeta sabem que esse dia vai chegar, mas ninguém quer pensar nele. Só que, ironicamente. agora eu não tenho muita escolha, afinal a morte está me encarando nos olhos, sinto seu hálito perto. É como se ela sentasse no meu peito, só esperando que Deus dê um sinal com o polegar. Não sei quantas horas ainda tenho nesta terra, então vou tentar ser rápido em minhas reflexões.

Por incrível que pareça, mesmo estando a um passo do outro lado, o pensamento não se volta para a morte, mas para a vida. Tanta coisa passa pela cabeça! Não sou tão velho assim, sou jovem, poucos cabelos brancos na cabeça, então não me preparei para este momento como devia, confesso. Mas uma coisa já descobri: no momento em que a hora final está perto a gente olha muito mais pra vida do que pra morte. Curioso isso.

Vou te contar uma coisa que só quem está no leito de morte sabe: aqui nessa cama o pensamento nos leva a refletir basicamente sobre três coisas. Na verdade, em três tipos de relacionamento: com Deus, com as outras pessoas e com a gente mesmo. Curioso… minha casa, meu notebook, meu iPhone, meu Wii, meus sapatos, minhas roupas… nada disso ocupa muito os meus pensamentos. Não pensei nem um segundo em dinheiro, muito engraçado isso. Só agora, escrevendo aqui, me lembrei que dinheiro existe. Se aqueles pedaços de papel ajudassem a aliviar minha consciência pelas coisas erradas que fiz na vida acho que pensaria mais neles agora. Mas é muito estranho: não gastei um segundo desde o acidente pensando em dinheiro. Estranho mesmo, porque até ontem eram as coisas que mais ocupavam meus pensamentos. Ganhar grana. Trabalhar. Ralar. Conseguir cada vez mais e mais pra comprar um monte de coisas que neste minuto estou aqui pensando e vejo que não vão me servir de absolutamente nada. É irônico, sabe… Bem irônico. Sensação dolorosa de tempo perdido.

O que mais tem se passado na minha cabeça nessas ultimas horas são as coisas que fiz a Deus durante a minha vida. Ou melhor, as que não fiz. As vezes em que não o obedeci, em que não o amei o suficiente… quanto tempo jogado no lixo! Gastei horas e mais horas me preocupando com coisas que, provavelmente, amanhã não terão mais importância nenhuma em vez de passar mais tempo com o meu Deus. Cara, como eu orei pouco! Como eu passei pouco tempo com Aquele que daqui a algumas horas estará me recebendo na Sua casa celestial, se eu tiver o privilegio de ir para lá. Tenho fé em Cristo, creio que estarei com ele. Porque eu fiz tudo direitinho: fui à frente na hora do apelo, frequentei os cultos de domingo, fui a muitas atividades da igreja. Até entreguei folheto! Isso faz de mim um salvo, não faz? Fico pensando nos frutos que produzi e vejo que foi tão pouca coisa! Eu poderia ter feito mais. Eu me interessei tão pouco pelo meu próximo, sabe? Mas esse é o segundo ponto, se eu tiver tempo falo sobre isso. Por enquanto deixa eu falar ainda um pouco mais sobre meu relacionamento com Deus.

Eu ia dizendo o quão pouco orei. Tinha tanta coisa mais divertida pra fazer! Internet, TV, cinema, festas, trabalhos… bem… que adianta a essa altura do campeonato eu mentir? A verdade é que eu tive muito tempo para orar. Tive tempo de sobra. Mas eu realmente não priorizei a oração. A quem estou querendo enganar? Eu poderia ter orado mais sim, tive tempo pra isso. Eu só não estava a fim. Pronto, essa é a verdade. Às vezes eu achava chato. Tinha tanto pra fazer e nunca pus a oração entre o top ten das minhas prioridades. Por isso orei muito menos do que poderia. E por isso conheço muito menos o meu Deus do que gostaria agora, que estou prestes a estar cara a cara com Ele. E aqui, no leito de morte… olha, isso faz uma diferença! Pois não sinto que tenho tanta intimidade assim com Cristo quanto gostaria e precisaria ter agora. Sempre achei que ainda teria muito tempo para orar. Mas…

Pra não falar da leitura da Biblia. Nossa, essa então… me dava um sono tão grande ler a Biblia… sempre tinha um filme mais legal na TV ou um amigo pra bater papo no MSN. Não, eu conheço muito menos a Biblia do que deveria – por pura preguiça de ler (não sei o que acontece, em nosso leito de morte a gente fica mais honesto, sabe? Admite coisas que antes não admitiria. Vai explicar…). Mas a verdade é que eu não li a Biblia como deveria por preguiça mesmo, por sempre ter algo mais “importante” pra fazer. Mas acredite, no nosso leito de morte nada é mais importante do que saber o que nos espera do outro lado. E eu sei tão pouco… é… eu deveria ter lido mais a Biblia. Pena que agora não dá mais tempo.

(Desculpe, vou parar de escrever um pouco, deu uma vontade grande de chorar um pouquinho, essa coisa de estar no leito de morte deixa a gente meio sentimental, sabe? Já volto).


Oi, perdão. Voltei, puseram alguma coisa no meu soro que me acalmou um pouco, parece. Onde eu estava mesmo? Ah, sim. Como eu dizia, minha relação com Deus poderia ter sido dez mil vezes melhor do que foi. Mas é o que é e agora não adianta chorar o leite derramado. A dor do meu corpo quebrado tá demais e só me resta esperar a hora da minha morte – que os médicos disseram que não vai demorar (eles falaram baixinho pros meus pais, mas eu ouvi). Aliás, por falar em pais, outra coisa que a proximidade da morte faz é nos levar a pensar nas outras pessoas. Cara, como eu passei pouco tempo com aqueles que eu amo… quanto tempo perdido fazendo coisas inúteis enquanto eu poderia estar perto dos que se importam comigo. E quantas brigas desnecessárias. Picuinhas. Bobagens. Ah, se eu pudesse voltar atrás…

E, sabe, eu estava pensando aqui, tantas e tantas e tantas pessoas que eu poderia ter ajudado e não ajudei… eu vi tanta, mas tanta gente passando fome, doente, sozinha e… eu não dei a mínima. Essa é que é a verdade. Não dei a mínima. Eu sempre fingia que não via, que alguém ia fazer aquilo que eu poderia ter feito pelas outras pessoas e… agora, aqui no meu leito de morte, eu percebo que não fiz nada. Nada. Nada. Quase nunca visitei um doente, levei comida a um órfão, consolei uma viúva, investi tempo em trazer alento e alegria aos outros. Digo “quase” porque me lembro de uma vez em que saí de um restaurante e, como não aguentei mais de tão empanturrado de comida que estava, pedi pra levar o resto do almoço numa quentinha. Só que acabei dando pra um mendigo que ficou me pedindo. Sei lá, acho que foi pra ele parar de me chatear. Claro que quando eu é que estava mal queria toda a atenção do mundo, mas quando era pra amparar os outros… Pfff, fala sério.

(Espera um segundo só. Deu uma vontade louca de chorar mais um pouquinho…)

Desculpe, cara, é difícil olhar pra trás e ver que a nossa passagem pela terra não fez tanta diferença quanto poderia ter feito. Eu sinto a vida se esvaindo de mim. Sinto claramente. Mas, por mais que a dor seja intensa, não se compara a essa sensação de inutilidade – mais do que isso, de futilidade. Minha vida passou, eu me preocupei demais comigo mesmo, me preocupei demais com o que vou fazer amanhã, no fim de semana, nas férias, no ano que vem, em planejar a minha aposentadoria e… eu não vou passar desta noite, foi o que ouvi o médico dizer aos meus pais. Quanto tempo perdido. Quanto tempo jogado fora. Quanto tempo desperdiçado…

Sinto que aos poucos meus dedos não estão me obedecendo mais. Tá começando a ficar bem complicado digitar. A visão está escurecendo. Tá difícil. Acho que vou parar por aqui. Eu não sei quem é você que está me lendo, peço desculpas. Não conheço seu nome. Não sei sua idade nem o que você faz. Que triste isso. Certamente teria sido muito bom ter conhecido você. Perdoe-me por não ter me preocupado com os seus problemas antes, preferindo você a mim em honra. Sinto que, se não fiz tudo errado, errei muito. Se você tem tempo de fazer o que a Biblia diz, faça. Se você tem como priorizar sua relação com Cristo, priorize. Se você tem saúde para ajudar seu próximo, ajude. Se você tem a capacidade de valorizar mais as pessoas do que os bens materiais, valorize.

E, especialmente… se você tem tempo…. use-o com sabedoria. A Biblia nos ensina no livro de Jó que nossa vida… é como um sopro.

Deus está soprando. Desculpe, hora de eu partir. Você… ainda não. Aproveite cada segundo que Deus te dá.

Deus está soprando. Tenho que ir.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Autor: @MauricioZagari do blog "Apenas1"

Jesus foi ao inferno e voltou. Será??

JOYCE MEYER - PRESTÍGIO, LUXO , FORTUNA E HERESIA

Joyce é uma líder da Teologia da Prosperidade, a qual como a maioria dos seus mestres, tem transformado o sangue de Cristo em um líquido viscoso e dourado e este, por sua vez, é cunhado em barras de ouro para enriquecer os pregadores e embalar em sonhos dourados os que acreditam nessa teologia.

Infelizmente, nem tudo que reluz é ouro... Conforme o provérbio popular, e os ensinos de Joyce Meyer contêm algumas heresias embutidas e disso vamos dar alguns exemplos, antes de delinear a vida faustosa que essa “mulher de Deus” tem usufruído graças aos ensinos que agradam os ouvintes e lhe rendem altos dividendos.

Joyce Meyer, como Copeland e Haggin, não crê que Jesus tenha efetuado na cruz a completa reparação dos nossos pecados, conforme a Bíblia ensina. Ela acredita e ensina que Jesus precisou ir ao inferno e ser ali atormentado durante três dias, a fim de completar a reparação dos pecados da humanidade:

Durante o tempo em que Ele (Jesus) permaneceu no inferno, o lugar para onde você e eu deveríamos ir, por causa dos nossos pecados... Ele ali pagou o preço... Nenhum plano seria extremo demais... Jesus pagou na cruz e no inferno... Deus levantou do Seu trono e disse aos poderes demoníacos que atormentavam o Seu Filho impecável: ‘Deixem-no ir’. Foi então que o poder da ressurreição do Deus Todo Poderoso entrou no inferno e encheu Jesus... E ressuscitou dos mortos o primeiro homem nascido de novo.” (“The Most Important Decision You Will Ever Make: A Complete And Thorough Understanding of What It Means To Be Born Again”, 1991, páginas 35-36 do original de Joyce Meyer).

Joyce continua: “Não existe esperança alguma para ir ao céu, a não ser que se acredite de todo o coração nesta verdade... Que Jesus tomou o nosso lugar. Ele se tornou o nosso substituto e sofreu todo o castigo por nós merecido. Ele carregou todos os nossos pecados. Ele pagou o débito... Jesus foi ao inferno em nosso lugar. Ele morreu por nós” (p. 45 do mesmo livro)

Joyce Meyer declara ostensivamente que não existe esperança alguma para se chegar ao céu, a não ser que se acredite nesta “verdade” que ela está ensinando, ou seja, que Jesus desceu ao inferno, sofreu nas mãos dos demônios e ali nasceu de novo. Isso é pura heresia. Mas vejamos outra heresia contida em sua obra. Joyce se considera impecável, conforme podemos escutar em sua fita de áudio intitulada: “What Happened from the Cross to the Throne?”:

”... Eu não deixei de pecar, até que finalmente entrou em minha cabeça dura que eu já não sou uma pecadora... Ora, a Bíblia diz que sou justa e não posso ser justa e pecadora ao mesmo tempo. Tudo que me ensinaram a dizer foi: ‘Sou uma pobre e miserável pecadora’. Ora, eu não sou pobre, nem miserável pecadora. Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Isso é o que eu era, antes de nascer de novo, e se continuo sendo isso, então Jesus morreu em vão”.

Contudo, a Bíblia ensina na 1 João 1:8: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. Quem está mentindo: O Apóstolo João ou Joyce Meyer?

Como todo pregador de heresias, Joyce admite que recebe parte dos seus ensinos dos próprios anjos. Para ela e outros visionários a Palavra de Deus não é suficiente...

“Ora, os espíritos não têm corpos e, portanto, não podemos vê-los. Mas eu creio que existem vários anjos aqui, esta manhã, pregando para mim. Creio exatamente que, antes de fazer qualquer declaração, eles se inclinam para mim e me dizem ao ouvido o que eu devo transmitir a vocês” (“Witchcraft and Related Spirits - Fita de Áudio, Parte 1, 2A-27).

Como todo pregador de teologia ao gosto do ouvinte, Joyce Meyer tem uma legião de seguidores e na entrevista abaixo veremos a quanto chegam o seu prestígio e sua fortuna. Eis uma reportagem completa feita pelos repórteres americanos Carolyn Tuft (ctuft@post-dispatch.com) e Bill Smith (billsmith@pot-dispatch.com) sobre a vida e riqueza dessa importante figura dos meios carismáticos, a qual, aos 60 anos de idade, ostenta uma fortuna milionária como somente os pregadores da fé/prosperidade conseguem acumular. Têm a palavra os dois repórteres supracitados.

Joyce Meyer garante que tudo que ela possui veio diretamente dEle. Uma empresa internacional com capital de US$10 milhões; um Sedan Mercedes Benz cinza prata de US$107 mil (do seu marido); uma casa residencial de U$2 milhões e outras casas, (dos pais e dos 4 filhos) cada uma avaliada no mesmo preço, tudo isso, segundo ela diz, constitui-se em bênçãos vindas diretamente das mãos de Deus. [N.T - Ou como está claro, dos bolsos dos iludidos pelo desejo de enriquecer facilmente, seguindo a sua teologia]. Ela diz que tem sido uma carreira admirável, nada sem um milagre acoplado e sem um contador que dirige um dos maiores ministérios televisivos do mundo. Seu ministério espera arrecadar este ano nada menos de US$95 milhões.

“Olhem ao redor”, ela disse aos repórteres no mês passado, sentada atrás de sua escrivaninha, no 3º. andar do edifício de escritórios do seu ministério, no Condado de Jefferson. “Aqui estou eu, uma ex-dona de casa de Fenton, com uma educação do segundo grau... Como poderia alguém olhar para isso e ver outra coisa que não fosse de Deus?”

Em muitos aspectos, Joyce Meyer é uma Cinderela americana.

Descrevendo-se como tendo sido sexualmente abusada, negligenciada e abandonada quando era uma jovem esposa [no primeiro casamento], Mayer se transformou numa das mais famosas e bem remuneradas pregadoras da nação americana. Ela obteve sua “prosperidade” por meio da “fé”, que prega a milhões de pessoas. “Se você permanecer firme em sua fé, vai receber o pagamento... Eu agora estou vivendo na retribuição”, disse Meyer a uma audiência em Detroit...

Foto - Um dos aviões de Joyce

Aos 60 aos de idade, Meyer é uma avó, dirige o ministério junto com o marido Dave e os quatro filhos, com as respectivas esposas. Todos da família, inclusive as noras, recebem salários do ministério.

Mas, a maneira pela qual Meyer gasta o dinheiro do ministério com ela e a família pode estar violando uma lei federal, dizem os peritos em leis sobre impostos e taxas. Essas leis condenam os líderes dos grupos religiosos e outros grupos beneficentes que usam o dinheiro arrecadado para benefício próprio, aproveitando a isenção de impostos.

No mês passado, Wal Watchers, um dos grupos observadores, entre os que monitoram as finanças dos grandes grupos cristãos, foi convidado pelo International Revenue Service (IRS) para investigar Meyer e mais seis pregadores da TV, a fim de verificar se o seu status de isentos de impostos deve ser revogado.

Meyer e o seu advogado afirmam que ela está cumprindo escrupulosamente as leis federais. Conforme a revista Christian Life, Meyer é a mulher mais popular da América. No ano passado, ela foi a preletora principal da Christian Coalition’s Road Victory, um ajuntamento de alguns dos mais influentes líderes da política conservadora. Hoje em dia, os seus shows na TV, suas conferências regionais e arrecadação de fundos através do seu website, rendem em média U$8 milhões mensais. Desse total, o ministério afirma que despende cerca de 10%, ou uma média de US$880 mil mensais, com obras de caridade através do globo.

A estrela de Meyer tem brilhado tanto que até ela mesma fica admirada. “Dave e eu nos sentimos quase como: será que esses aí somos nós mesmos? Sentimo-nos como sendo as pessoas mais abençoadas e honradas da terra!”.

Cada nação, cada cidade

O ministério de Meyer se estende por todo o globo. De uma área de shows radiofônicos, em 1983, distante cinco minutos de St. Louis, ele se expandiu por transmissão via satélite e pela Internet. Nos EUA, o show de TV “Life in the Word” chega ao ar a 43 estados, através de canais locais, desde Pembina, N.D., e Crowley, LA, até Boston, Detroit, Los Angeles e St. Louis.

Meyer se tornou o modelo da dona de casa nas áreas do Canadá, México, América do Sul, Europa, África, Austrália - uns 70 países ao todo, conforme está escrito na revista do seu ministério. Ela diz que o ministério recebe 15 mil cartas por mês, somente da Índia. Em setembro, a tradução do seu programa na língua árabe já começou com seis transmissões diárias na rede de TV Life Channel, no Oriente Médio. Meyer espera usar a rede de TV para levar a mensagem do Cristianismo a 31 nações islâmicas.

“Vocês precisam colocar em mente que pessoa alguma jamais conseguiu fazer isso... quando uma mulher do Ocidente se apresenta em trajes ocidentais pregando o evangelho de Jesus na língua árabe pode ser bem interessante!”, disse Meyer. Ela e seu marido afirmam que o ministério tem o potencial para atingir 2,5 milhões de pessoas em cada dia da semana.

Apesar de tanto sucesso no ministério o casal afirma que ainda tem muito trabalho para fazer. “Cada vez que nos sentimos como se tivéssemos chegado ao ápice, Deus nos abre mais portas”, diz Meyer.

O recente slogan do casal, impresso em um poster colocado no quartel general do ministério e nas flâmulas de suas conferências, estabelece um objetivo ambicioso para o futuro: “cada nação, cada cidade”.

Seguidores fiéis e críticos ferozes


Foto - Uma das modestas propriedades de Meyer

A pregação convincente e às vezes humilde de Meyer tem angariado uma legião de seguidores, principalmente mulheres, que nela vêem tanto uma ministra como uma amiga confiável. “Ela é tão prática... Ela faz com que tenhamos a impressão de que ela é nossa irmã, que se relaciona e nos compreende sem condenação e sem julgamento”, disse a motorista de ônibus, Eva McLemore, de 43 anos, em uma das conferências de Meyer em Atlanta. [N.T. - Aqui está o segredo do sucesso de todo pregador que prega somente o amor de Deus, sem jamais fazer qualquer advertência contra o pecado, ressaltando a necessidade de arrependimento].

O estilo de Meyer tem angariado a crítica dos que a consideram uma propagandista do carnaval do “fique-rico-depressa”, o qual tem como único foco: conseguir o máximo de dinheiro do maior número de pessoas no menor espaço de tempo.

Ole Anthony, líder da Trinity Foundation, uma instituição religiosa de observação, situada em Dallas, diz: “Ela pertence ao gênero típico dos tele-evangelistas que enriquecem à custa das pessoas pobres a quem supõem estar ministrando”.

Além de ser uma pregadora carismática, Meyer é autora de 50 livros sobre uma variedade de tópicos, desde livros de auto-ajuda, sobre dietas e casamento até os mais profundos temas filosóficos. Dois dos seus livros mais recentes - “Knowing God Intimately” (Conhecendo Deus Intimamente) e “How to Hear From God” (Como Escutar Deus) - tratam da edificação de um relacionamento com Deus, embasado na fé. Ela também vende fitas de áudio e vídeo, em quantidade bastante para preencher várias páginas do catálogo do seu ministério.

Meyer não se desculpa por oferecer os seus livros e fitas e nem por solicitar, incansavelmente, em seu website, nos shows da TV e em suas conferências, ajuda para o seu ministério, explicando: “Eles não me dão a TV de graça... O evangelho é grátis, mas os seus meios de divulgação custam caro!”

Uma inclinação pelas coisas bonitas

Meyer gosta de coisas bonitas e de gastar com as mesmas. Desde um relógio francês de US$11 mil, no quartel general em Fenton, até um barco Crownline de US$105 mil, ancorado em sua mansão de férias no Lago Ozarks. Está claro que o seu gosto tende mais a Perrier [água mineral parisiense de luxo] que para água da bica. “Você pode ser um rico homem de negócios aqui em St. Louis e todo mundo vai achar isso maravilhoso, mas quando você é um pregador, isso logo se transforma em problema... Mas a Bíblia diz: “Daí e dar-se-vos-á”, Meyer disse.

O quartel general do ministério é uma jóia de três andares construída em tijolos vermelhos, com um esmeraldino gramado na parte externa, assemelhando-se a um luxuoso hotel resort. Construído há três anos, ao custo de US$20 milhões, o edifício e os jardins são um perfeito cartão postal, com canteiros de flores feitos à mão e belas alamedas para se alcançar uma cruz iluminada. A entrada para o complexo de escritórios é ladeada por bandeiras das nações já alcançadas pelo ministério. Uma grande escultura representando a Terra está no alto do edifício, com uma Bíblia aberta, perto do estacionamento. Do lato externo da entrada principal, vê-se a escultura de uma águia pousada no galho de uma árvore, próxima a uma queda d’água artificial. Uma mensagem em letras douradas saúda os empregados e os visitantes, na via de entrada: “Vejam o que o Senhor tem feito!”

Umas 510 pessoas trabalham ali. O escritório do ministério é igual a qualquer outro escritório comercial, onde os funcionários abrem a correspondência; os contadores contam o dinheiro; os editores empilham fitas de vídeo a serem enviadas para os clientes. O único sinal de igreja ali dentro é uma capela, a qual permite exclusivamente aos empregados o acesso à adoração. O edifício é decorado com pinturas e esculturas religiosas e móveis de alta qualidade. Muitos desses, diz Meyer, foram escolhidos por ela mesma.

Uma lista de acesso ao Condado de Jefferson oferece um lampejo de muitos desses itens: um par de vasos de Dresden (US$19 mil); seis vasos de cristal da França comprados por US$18.500; uma porcelana de Dresden pintada com a Natividade (US$8 mil); dois gabinetes originais (US$5.800); uma porcelana com a crucifixão (US$5.700); um par de vasos alemães comprados por US$5.200. [Somente aqui temos mais de US$60 mil em peças delicadas].

A decoração dos escritórios inclui uma mesa redonda em malacacheta, de US$30 mil; uma cômoda antiga com tampo de mármore de Carrara (US$23.000); uma estante de escritório de US$14.000; uma porcelana de Dresden mostrando a Via Sacra (US$7 mil); a escultura de uma águia sobre um pedestal (US$6.300), uma águia de prata comprada por US$5.000 e inúmeras pinturas adquiridas ao preço de US$1mil e US$4 mil cada uma.

No interior do escritório de Meyer, está uma mesa de conferência com 18 cadeiras, comprada por US$49.000. As obras de madeira em seu escritório e no do seu marido custaram US$44 mil. O registro total da propriedade pessoal do ministério apresenta uns US$5,700 milhões em móveis, obras de arte, porcelanas, cristais e um equipamento de última geração em maquinaria que enche os 158.000 metros quadrados do edifício. [N.T. - Neste complexo de tanta prosperidade caberiam nada menos de 3.160 apês iguais ao da tradutora, a qual, até o momento, só conseguiu prosperar na GRAÇA!].

Até este verão, o ministério também possuía uma frota de veículos no valor médio de US$440 mil. O assessor do Condado de Jefferson tem-se empenhado para que o complexo e o seu conteúdo entrem no rol dos impostos, mas até agora nada conseguiu.

Carros esporte e aviões de alto estilo

Meyer dirige um carro esporte conversível Lexus SC, modelo 2002, avaliado em US$53 mil; seu filho Don, de 25 anos, dirige um Sedan Lexus 2001, do ministério, avaliado em US$46 mil. O marido de Meyer dirige um Sedan Mercedes Benz S 55 AMG e Meyer diz: “Meu marido gosta muito de carros”. Os Meyers mantêm, no Aeroporto de Chesterfield, um jato Canadair CL-600 Challeger, do ministério, o qual, segundo Meyer, vale US$10 milhões. O ministério emprega dois pilotos em tempo integral, para levarem os Meyers às conferências ao redor do mundo. Meyer chama esse avião de “o salva vidas” dela e da família: “Ele nos capacita em nossa idade a viajar literalmente pelo mundo inteiro, a fim de pregar o evangelho... e com muito maior segurança do que os vôos comerciais”.

A segurança é muito importante para Meyer, a qual declara que já recebeu ameaças de morte. Ela tem uma divisão do ministério dedicada à segurança. Seus oficiais usam pistolas; eles guardam o portão de entrada do quartel general, mantendo lá fora quaisquer pessoas que não sejam empregados ou visitantes convidados. O ministério comprou uma casa de US$145 mil, onde reside o chefe da segurança, sem pagar aluguel, a fim de que ele fique próximo ao quartel general do ministério.

O composto familiar

O ministério também comprou casas para os empregados principais. Desde 1999, o ministério tem gasto pelo menos US$4 milhões em cinco casas para Meyer e seus filhos, perto da Interstate 270 e da Gravois Road, no Condado de St. Louis, conforme registrado no Condado. A casa de Meyer, a maior das cinco residências, tem 10.000 metros quadrados em estilo Cape Cod, com um anexo para convidados e uma garagem com capacidade para oito veículos, a qual pode ser independentemente aquecida ou resfriada. A propriedade de três acres tem uma grande fonte e um lavabo alto, com vista panorâmica, uma piscina e uma casa anexa, onde o ministério construiu recentemente uma sauna de banho de US$10 mil.

O ministério assume as despesas do uso, manutenção e vista panorâmica das cinco casas. Ele também paga as reformas. Os Meyers autorizaram a principal obra de reforma à custa do ministério, logo depois que o ministério comprou 3 das cinco casas.

Por exemplo, o ministério comprou uma casa, nivelou o terreno e em seguida construiu uma nova casa no sítio, para a filha do casal Meyer - Sandra - e seu marido, conforme registros no Condado.

Até mesmo os impostos da propriedade - US$15,629 anuais - são pagos pelo ministério. Meyer diz que este é um “bom investimento” para o ministério e que ele mantém o custo da posse e manutenção porque a família é ocupada demais para cuidar dessas tarefas.

“É duro demais ocupar-se com alguma coisa quando se viaja tanto como nós viajamos” , diz Meyer. Ela disse que as leis federais permitem que os ministérios comprem habitações para os seus empregados, de modo que esse arranjo não viola qualquer proibição aos benefícios pessoais. Ela disse ainda que a decisão de manter a família reunida foi a maneira de construir uma barreira de proteção, a fim de assegurar a todos maior privacidade e segurança. “Colocamos boas pessoas ao nosso redor... Obviamente se eu tentasse esconder alguma coisa ou pensasse em fazer algo errado, não residiria na esquina da Gravois e na 270...”

Seguro Irrevogável

Meyer diz que espera o melhor de onde ela mora e, como é muito observada, o seu vestuário é talhado em alta escala na loja de roupas do West County. Em suas conferências, ela sempre usa jóias com muito brilho, inclusive um enorme anel de diamante que afirma ter recebido de presente de um dos seus seguidores. Ela tem um cabeleireiro particular e, há alguns anos, contou a alguns empregados que iria fazer um “lift” facial. Nem tudo é pago pelo ministério.

No ano passado, os Meyers compraram um rancho por US$500 mil, em frente a um lago, em Porto Cima, no quarteirão de um clube particular de Ozarks. Algumas semanas depois, eles compraram dois jet-skis idênticos e um barco Crownline de US$105 mil, pintado de vermelho, branco e azul, o qual foi batizado de “Patriota”. No ano 2000, os Meyers também compraram para os seus pais uma casa de US$130 mil, a poucos minutos de onde residem. Os Meyers colocaram o carro Mercedes, a casa do lago e a residência dos pais num seguro irrevogável, um arranjo que os peritos dizem que ajuda a protegê-los de quaisquer problemas financeiros do ministério.

Meyer diz que não precisa defender-se do modo como gasta o dinheiro do ministério. Ela diz: “Nós ensinamos e cremos biblicamente que Deus deseja abençoar o povo que O serve; portanto, não há necessidade de nos desculparmos porque somos abençoados.”

O pessoal de confiança


Para a maioria das pessoas, Meyer pode gastar o dinheiro do ministério da maneira que lhe aprouver, pois o pessoal da diretoria é escolhido a dedo. Esse pessoal consiste de Meyer, seu marido e os 4 filhos - todos eles remunerados - além dos seis amigos mais íntimos do casal (Os oficiais do ministério disseram que a filha Laura Holtzmann pediu demissão, mas nos registros estaduais o nome dela ainda consta).

“Nossa família é de ajuda imensa para nós... Jamais poderíamos fazer tudo isso sem ter alguém em quem pudéssemos confiar”, diz Meyer.

Os membros do staff - Roxane e Paul Schermann - são amigos tão chegados que durante mais de uma década residiram na casa dos Meyers. O ministério empregou os dois como gerentes de alto nível e em 2001 comprou para eles uma casa de US$334 mil. Roxane e Paul Schermann já não trabalham no ministério, embora Schermann continue como gerente remunerado da divisão. Os Schermanns compraram a casa do ministério, pelo mesmo preço, em janeiro.

Delanie Trusty, a contadora do ministério, também serve como secretária da diretoria. A diretoria decide como deve ser gasto o dinheiro do ministério. Os salários de Meyer e de sua família são estabelecidos pelos membros da diretoria, que não são membros da família nem empregados do ministério. O advogado de Meyer diz que os arranjos concordam com os regulamentos do IRS.

“Nós certamente não gostaríamos de ter inimigos nem pessoas desconhecidas na diretoria, pois isso não faria sentido... Qualquer pessoa deseja ter uma diretoria a seu favor”, disse Meyer. Os salários de Meyer, do marido, dos filhos e respectivos cônjuges é um segredo que o ministério recusa-se a revelar. “Não faço mais do que devo... E estamos definitivamente dentro dos regulamentos do IRS”, disse Meyer.

Os seguidores continuam leais

Os seguidores de Meyer parecem não se preocupar com o que ela gasta consigo mesma, do dinheiro do ministério. Em entrevistas com alguns desses seguidores, em sua conferência em Atlanta, em Agosto, todos disseram que Meyer os ajuda espiritualmente e, portanto, merece a sua riqueza.

William Parton, 32 anos, policial em Atlanta, disse que as pessoas não deveriam se preocupar com o que Meyer faz com o dinheiro e disse: “Eu acho que os Meyers estão fazendo o que Deus os chamou para ser feito; eles têm os seus seguidores e as pessoas gostam de ouvi-los, mesmo que seja apenas para efeito de entretenimento, exatamente como fazem com os atletas do esporte, e eles merecem viver conforme os seus meios lhes permitam viver”.

Michael Scott Horton, professor de teologia no Westminster Theological Seminary, em Escondido, CA, disse que atitudes como a de Parton são exatamente as de que tele-evangelistas como os Meyers se aproveitam: “Essa pobre gente do povo deseja acreditar que possui esse tipo de fé... a ponto de arriscar tudo para comprová-la, conforme o ensino de um suposto homem de Deus que está diante dela”.

Nenhum dos seus críticos parece perturbar Meyer. Ela garante que o seu sucesso material é um reflexo do seu compromisso com Deus. Conforme ela mesma coloca, “a Bíblia inteira realmente tem uma só mensagem: ‘obedeçam-me, fazendo o que eu ordenar, e então serão abençoados’.” [N..T., Só esta mensagem? E onde ficam as mensagens da cruz, do arrependimento, e do amor ao próximo? Paulo diz em Gálatas 5:14: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Será que um evangelista que prega o espúrio evangelho da fé/prosperidade ama realmente o próximo... OU simplesmente a sua conta bancária?]

Artigo “From Fenton to fortune in the name of God”
(“Joyce Meyer says God has made her rich”), Carolyn Tuft e Bill Smith
Traduzido por Mary Schultze http://www.cpr.org.br/Mary.htm
Divulgação Genizah

Como está o seu coração?


Nosso coração deseja muitas coisas, isto é natural. A questão é que ele pode estar sinceramente enganado em seu desejo. Nosso coração é diretamente influenciado pelo emocional, assim sendo, não podemos cegamente confiar nele para tomar as decisões da vida.

Salomão, o homem mais sábio da história da humanidade, sentenciou: “Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor.” – Provérbios 19.21. Sábias palavras, isto é: podemos fazer planos através do coração, porém, primeiro tudo precisa ser levado a Deus em oração. A paz de espírito, que só vem quando incluímos Deus em nossa vida interior, é a principal base para fazermos escolhas sábias e decisões acertadas para desfrutarmos da felicidade. Com a quantidade de estímulos estressantes que vivemos atualmente, o ser humano fica cada vez emocionalmente mais frágil

Todos nós precisamos cuidar bem das nossas emoções e quando mais rápido melhor. Desde cedo o grau de respostas adaptativas é maior, crescemos no contexto de pressão diária: relacionamento interpessoal, família, prova escolar, dominar outro idioma, casa própria, concursos, enfim vivemos uma vida que precisamos andar, ou melhor, correr na velocidade dos carros, caso contrário, podemos estar atrapalhando o trânsito ou se você for um pedestre, preste atenção para não ser atropelado. O sistema nervoso é o mesmo, desde quando não havia essa quantidade enorme de variáveis precipitantes que leva cada indivíduo a passar cada um por algum tipo de transtorno emocional. E o que fazer para melhorar nossa qualidade de vida segundo a orientação bíblica?

Coloque em sua mente só o que realmente possa ajudá-lo a ser feliz. Atitudes positivas. No momento em que vier à sua mente algo ruim, alguma “voz” dizendo que você é incapaz, rebata esse sentimento de baixa autoestima com outro, mediante a sua razão. Não é o sentimento que deve controlá-lo e sim você controlar o seu sentimento.

Diga para você mesmo: “Outros conseguiram, eu também posso conseguir. Outros foram capazes, eu também posso ser...”. A Bíblia diz que o coração do homem é enganoso. Quando a Bíblia fala do coração, está dizendo que o que você sente pode ser passageiro, volúvel e irreal. Então treine esse mecanismo, rebata seu pensamento com outro, seja bom nisto. Não fique achando que isto soa como falso, pois não é. Você pode também rebater seus pensamentos negativos com conselhos bíblicos motivadores, tais como: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. Lamentações 3:21 e, “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Ponham em prática tudo que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim. E o Deus da paz estará com vocês.” - Filipenses 4.8,9.

Não tenha pensamentos antecipados ou precipitados. Nós temos sempre a tendência de sofrer por antecipação. Às vezes, as coisas pelas quais sofremos, nem mesmo acontecem. Assim perdemos energia sofrendo à toa. Também quando sofremos por antecipação, geralmente não ajuda a resolvermos a questão. Temos que pensar nas soluções para nossos problemas, mas o sofrer gera em nós uma ansiedade que obscurece nosso entendimento e nossa inteligência, fazendo com que não visualizemos a solução mais adequada que muitas vezes é tão óbvia. É como se você estivesse no meio de um nevoeiro; a nuvem atrapalha que você veja. Logo que o nevoeiro passa, tudo fica tão claro.

Quando vier em sua mente pensamentos preocupantes, os quais não adianta você ficar remoendo, já que isto não iria ajudar, rebata esses pensamentos com outros pensamentos. Diga a você mesmo: não vou sofrer por antecipação, não há nada que eu possa fazer agora. Pense em outra coisa para evitar o estresse desnecessário. “O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima.” - Provérbios 12.25. Seja bondoso contigo mesmo. Saiba que o maior carrasco do homem é o próprio homem. E como também está escrito na Bíblia: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” Filipenses 4:6

Portanto, cuide de suas emoções, tenha paz interior e seja muito feliz.

Pr. Carlito Paes.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...