Diante de uma multidão de populares, soldados do exército levam pastor, como registrado na imagem abaixo. A cena lembra aqueles filmes épicos, onde escravos carregam o sultão em sua esteira.
Verdadeiramente, é uma imagem bizarra. Onde esse mundo vai parar? Vejam as imagens do episódio revelando a soberba, a idolatria e a busca do poder:
Oi? O que foi?
Extraído do site Genizah Virtual
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Deus não está nem aí...
Por Hermes C. Fernandes
Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir... mas vai perguntar quantas pessoas necessitando de ajuda você transportou.
Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa... mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário... mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.
Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais... mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.
Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário... mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu... mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros.
Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava... mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve... mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.
Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos... mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.
Deus não vai perguntar em que bairro você morou... mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.
Deus não vai perguntar quantos diplomas você conquistou... mas vai perguntar como você usou seu conhecimento para o bem comum.
Deus não vai perguntar quantos hectares tinha sua propriedade... mas vai perguntar se você ajudou a proteger o meio-ambiente.
Deus não vai perguntar quantas pessoas você atraiu para a igreja... mas vai perguntar como você influenciou o Mundo à sua volta.
Deus não vai perguntar que herança você deixou para seus filhos... mas vai perguntar que legado deixou para as próximas gerações.
E eu me pergunto: Que tipo de respostas terei para dar? Talvez Ele nem faça pergunta alguma. Bastaria Seu olhar prescrutante para que todas essas perguntas nos viessem à mente num abrir e piscar de olhos.
E você, está pronto pra encontrar-se com Deus?
Extraído do blog do Hermes C. Fernandes
Não sou vencedor
Autor: Digão
Descobri que não sou um vencedor. A igreja evangélica, ultimamente, vem batendo incessantemente nesta tecla: se você é crente, é obrigatoriamente um vencedor. Será?
Bom, tive algumas vitórias bem rumorosas, outras discretas. A algumas, credito a Deus; a outras, ao meu esforço, capacidade e empenho próprios. Também tive alguns fracassos retumbantes, e outros silenciosos. A alguns, credito ao mal externo (o diabo e o mundo); a outros, ao meu mal interno (minha carne e minha inabilidade).
Isso faz de mim, uma pessoa comum. E é isso que a igreja evangélica, com todo o seu discurso triunfalista, quer mascarar, esconder. Quer criar, a todo custo, um exército de pessoas de bem com a vida, sem dores ou sofrimentos, usufruindo toda a alegria do céu aqui e agora. Deixaram todo e qualquer traço de epicurismo (ou mesmo estoicismo) para trás e abraçam, sem nenhuma restrição, o corpo moreno, suado e sexy do hedonismo. Aliás, essa mania de querer perseguir a felicidade e todo custo tem formado uma geração de gente estupidificada, alienada, egocêntrica e insensível. Somos um simples reflexo de nossa sociedade doente.
Quando vemos a Bíblia, não encontramos nela nenhum traço daquilo que é apregoado hoje em dia. Os vencedores que a Bíblia retrata em Hb 11 são pessoas comuns, usadas por Deus, mas que passaram tremendas angústias, ou tiveram até mesmo mortes violentas. O profeta Isaías teve seu corpo serrado ao meio; Tiago morreu no fio da espada; Paulo foi decapitado; Pedro, segundo nos conta a tradição, crucificado de cabeça para baixo. Isso sem falar de Jesus que, por desafiar todo o sistema religioso putrefato de Seu tempo, foi pendurado na cruz, morte abjeta àqueles dias. Isso nos demonstra que todos aqueles que ousam desafiar o sistema religioso putrefato de nosso tempo também terão destino semelhante.
Sim, Jesus disse que passaríamos por aflições no mundo. Mas também disse que Ele venceu, não nós, e Sua vitória sobre o mundo foi a execução de seu propósito em Sua morte. Sim, a Bíblia afirma que somos mais que vencedores. Mas o contexto de Rm 8 não me autoriza a ser irresponsável e a apregoar um estilo de vida róseo. Em todas estas coisas, diz Paulo, somos mais que vencedores em Jesus. E que coisas são essas? Trata-se do mesmo argumento de Jesus, ou seja, a vitória sobre o mundo não é um carrão na garagem e uma vida livre de problemas, mas a nossa fé (1Jo 5.4). Permanecer fiel, mesmo debaixo de uma saraivada de balas por todos os lados, mesmo depois que “companheiros de jornada” te abandonam, é uma vitória, e daquelas bem sobrenaturais.
Portanto, da próxima vez que resolver ouvir um daqueles mantras pegajosos que exaltem incessantemente o seu ego e que se esquecem de mencionar o Filho, pense em Jesus morrendo como um bandido, no profeta Oséias se casando com uma prostituta, em Jeremias perseguido por Pasur e jogado em uma cisterna. Mas, principalmente, pense como apostatamos de modo ruidoso e contínuo da simplicidade do Crucificado, indo atrás da doce mensagem de Baal apregoada por pastores-vendedores-popstars da moda. Caso não sinta nenhum arrependimento ou tristeza com isto, é sinal que Javé não faz mais diferença, e Baal é sua nova realidade.
Extraído do site Genizah Virtual.
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