segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar.

By Alan Brizotti

Estamos na Semana da Reforma. 31 de outubro de 1517, Wittenberg, Alemanha. Um novo tempo começava, das ânsias guardadas no cerne de corações inflamados, surge uma nova forma, Reforma. Como um abençoado eco de Wycliffe (1328-1384), cujos ossos foram queimados trinta anos depois de sua morte, e de John Huss (1373-1415), o “ganso” que profetizou sobre o “cisne”, um tempo de redescobertas começava.

Na porta da igreja do castelo de Wittenberg, 95 teses começavam a desmontar uma história de opressão teológica. A vida de Lutero era marcada por um demolidor peso de culpa e senso absurdo do pecado, até o dia em que ele se depara com Rm.1.17, onde sua mente é aberta para a verdade transformadora da justificação por graça e fé. No século XIX, a frase mais conhecida da Reforma seria popularizada: “Ecclesia reformata et semper reformanda est” (“A igreja reformada está sempre se reformando”).

Quais são as principais verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar?

I – O resgate da justificação do pecador por graça e fé

Questão central do Evangelho: Como podemos, míseros pecadores, ser alvos da graça de Deus? John Stott dizia que “ninguém entende o cristianismo, se não entende a palavra ‘justificado’". A justificação por graça e fé começa onde há libertação dos esquemas de merecimento: indulgências, peregrinações, penitências, ativismo eclesiástico.
Reafirmar esse princípio nos leva a desmascarar teologias que priorizam o ter em detrimento do ser. É o efeito Lutero destruindo a tirania do merecimento.

II – O resgate da autoridade normativa das Escrituras

A redescoberta do evangelho tem passagem obrigatória pela oração e estudo da Palavra. Na época de Lutero, a hermenêutica estava presa aos esquemas próprios e tendenciosos de interpretação da igreja. A reforma afirma que as Escrituras têm autoridade suprema sobre qualquer ponto de vista humano. Não somos chamados a pregar uma teologia, mas o evangelho!

Lutero dizia que “no momento em que lemos a Bíblia é quando o Diabo mais se apresenta, pois tenta nosso coração a interpretar as verdades lidas segundo nossa própria vontade, e não segundo a vontade soberana de Deus”.

É preciso redescobrir a centralidade da Palavra. Reafirmar esse princípio nos leva hoje a questionar nossa hermenêutica, a assumir uma atitude bereana (At. 17. 10, 11), uma atitude de quem pensa.

III – O resgate da igreja como comunhão dos santos

Lutero amava a igreja, não queria dividi-la, mas oferecer-lhe um caminho de cura. A igreja era governada pelo Papa, e não por Cristo. Somente o clero possuía a Bíblia, isso sem falar no acúmulo de riquezas e poder da igreja enquanto o povo sofria na miséria (isso lembra alguma coisa?). Para Lutero, a igreja é o “autêntico povo de Deus”, os líderes servem à igreja, e não podem se servir dela. Por isso Lutero reafirmou o sacerdócio geral de todos os crentes – todo cristão tem a responsabilidade de anunciar o evangelho.

Reafirmar esse princípio hoje, numa sociedade do egoísmo, do individualismo e da indiferença, é assumir um chamado ao arrependimento. Esse arrependimento abrange todos os “caciques denominacionais” que ainda exploravam o povo, até às mentalidades ingênuas que, por preguiça mental, nunca progridem na fé.

IV – O resgate da liberdade do cristão

Lutero redescobre o prazer de ser livre. Como somente Deus é livre, ele nos concede a liberdade por meio de Jesus Cristo (Jo. 8.31,32 e 36). Lutero perguntava: “para que serve a liberdade do cristão?”, ao que ele mesmo respondia: “o cristão é livre para amar”. Estamos dispostos a amar hoje?

Reafirmar esse princípio significa reavaliar todo e qualquer sistema de submissão opressiva, legalismos asfixiantes, estreitamentos neurotizantes, experiências carismáticas carentes de misericórdia, que destroem a liberdade.

V – O resgate da centralidade da cruz de Cristo

Através da libertação em Cristo, o cristão se torna “um Cristo para os outros”(Lutero), portanto, quem é cristão não pode dominar sobre os seus semelhantes, sob pretexto algum. Antes, solidariza-se com o sofredor, ajudando-o a carregar a cruz. Na cruz, o cristão vê crucificado o mundo. Dela vem a nossa vocação para estabelecer o reino de justiça, igualdade e paz. É o sinal supremo do amor de Deus.

Reafirmar esse princípio significa voltar à verdade de que não somos celebridades, mas servos. Como um cristão do passado dizia, “a vida oferece somente duas alternativas: autocrucificação com Cristo ou autodestruição sem ele”.

Somos chamados a discernir o espírito de cada época. Será que estamos dispostos a assumir o “efeito Lutero” em nossa prática teológica atual? Que a igreja seja sempre uma “igreja reformada, sempre se reformando”.

Extraído do Genizah Virtual

Breve comentário sobre Martinho Lutero e a Reforma Protestante.



“Para receber o favor de Deus em sua vida você deve ofertar e trazer o seu melhor”


Já ouviu esta frase de uma “igreja evangélica”? Se sim, isto é uma prova de que nosso contexto histórico não está muito diferente do de Lutero.
Qual o problema da frase? O problema é que ela nega toda essência do Cristianismo e do Evangelho, desonrando a Deus e Seu Cristo! Sim, é este o nível de perigo desta “ingênua” frase.

Mas por quê?O Evangelho é a boa notícia de que pela fé (e somente pela fé) na morte de nosso Salvador na cruz temos acesso irrestrito a Deus. Isso porque jamais poderemos pagar o que devemos a Deus. Só através do sacrifício do Filho de Deus que podemos ser aceitos diante dele.
Um dos principais combates de Lutero foi contra as chamadas “indulgências”. Na época através de uma quantia financeira você poderia diminuir o seu sofrimento ou de outros no purgatório. Você basicamente comprava o favor de Deus e barganhava com o Altíssimo.

Infelizmente é isso que a teologia da prosperidade tem ensinado nos dias de hoje. Assim como nos dias de Lutero, precisamos de pessoas que se levantem em oração e pregação da Palavra dizendo:

Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra. [Portanto,] separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei [ou que buscais o favor de Deus por mérito financeiro]; da graça tendes caído. (adaptação de Romanos 11:6 e Gálatas 5:4)

"Por aquela única rocha que chamamos de doutrina da justificação pela fé somente, nós queremos dizer que somos remidos do pecado, da morte e do diabo, e somos feitos participantes da vida eterna, não por autoajuda, mas por uma ajuda externa, somente pela obra do unigênito filho de Deus, Jesus Cristo" (Lutero)


Extraído do site Voltemos ao Evangelho

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Que roupa vou usar no Céu?

By Maurício Zágari

Pense em tudo o que você já comprou: casa, carro, celular, notebook, outro celular, sapatos, roupas, mais um celular (o ano virou e você não poderia ficar sem o último modelo, né?), TV, Nintendo, Super Nintendo, Mega Nintendo, Mega Ultra Super Hiper Nintendo, DVD, iPhone (porque agora celular já tá ultrapassado), móveis. aparelho de som, TV de um bilhão de polegadas com dolby surround (porque aquela de tela plana já é velhinha, né, tenho que ter um home cinema agora), mais roupas, colar de ouro, relógio (meu Deus, como eu poderia esquecer do relógio?!), anel de ouro, pulseira de ouro, ouro em barras, aplicações, câmera digital, filamadora digital, qualquer troço digital, iPhone 4 (quem quer ficar com um 3GS velho, seu pobre?) mais roupa (virou a estação! Temos de renovar o armário!) ténis de corrida, tênis de caminhada, tênis com sistema de amortecimento da NASA, outro carro (esse daqueles que parecem um rinoceronte, de tão grande), bolsa Louis Vuitton (pode ser falsificada mesmo, o importante é acharem que é original), iPhone 5 (ah, esse diz meu nome quando ligo, não dá pra não comprar), mais outro tanto de roupas, um armário maior pra caber tanta roupa, fogão com acendimento a laser, geladeira com refrigeração a laser, microondas com aquecimento a laser, outro carro (um só é pouco, vai que meu 4X4 quebra), livros que não leio mas pelo menos me fazem parecer inteligente na estante, uma estante pra pôr os livros e me fazer parecer inteligente, mais um ténis (é que esse tem sistema de refrigeração Super Fresh e amortecimento Body Impact Reduction), uma TV nova com projetor e som dolby inquestionable surround, mais uma roupa, capa pro iPhone feita de chrome lycron stupidity (o material da hora),
iPhone 6 (e daí que acabei de comprar o 5?), notebook novo com 10 gramas a menos de peso (uau! Como a Apple consegue coisas tão extraordinárias como reduzir em 10 gramas o peso de um notebook?!?!), Wii Fit last generarion, X-Box, Y-Box, Z-Box, Biblia de Estudos à prova d’água (afinal, sou crente, né?), Biblia em aplicativo para iPhone, um Ipad, Biblia em aplicativo para Ipad, Blue-ray (DVD? troço velho…), mais roupa, uma casa maior pra caber tanta coisa, móveis novos, TV nova de 6 bilhões de polegadas (o home cinema não combina com a casa nova), sistema de TV a cabo com 358 canais, casaco com aquecimento antiperspirante, gravata fruta-cor daquela marca que o William Bonner usa, um celular de ultimíssima geração (tá, eu sei, já tenho um iPhone, mas esse celular era tao fofinho que nao resisti), um hamster que sapateia em três ritmos diferentes (o do meu vizinho sapateia só em dois, hehehe), mais roupa, aparelho de som novo que parece saído de um filme de Spielberg, dinheiro na aplicação, mais dinheiro na aplicação, aplicação de dinheiro na veia (mais difícil de roubarem), meias de tecido italiano, sapatos novos (os antigos sujaram, é mais fácil comprar um novo que lavar), botox na testa, ternos novos (quem consegue viver só com 28, fala sério!), gravatas novas (5 pra combinar com cada terno), relógio novo (a porcaria do antigo só ia até 500 metros de profundidade, este vai a 550, imprescindível!), óculos ray-ban, escrivaninha entalhada a mã por carpinteiros do Tibete, quadros comprados em leilão de qualquer pintor estrangeiro, todos os mais recentes lançamentos da Polishop (que obviamente meus amigos não saberão que é da Polishop, mas direi que vieram de Miami), notebook novo (pois o último modelo tem tampa que fecha fazendo um barulhinho que imita o R2D2, como não comprar?), bicicleta cross com selim antifracture mega structural pra pedalar na ciclovia, A-Box, (não sobrou letra do alfabeto, voltemos ao início), mais roupa, novo aparelho de som com mp10 e sound system glorified, uma casa de veraneio, mais roupa, mais DVDs, mais blue-rays, mais canais na NET, mais…

Só que aí você morre.

Chega à porta do Céu e descobre que está pelado. Nu. Sem nada nas mãos. Jesus está na porta, te esperando. Te olha nos olhos e pergunta:

- Onde está o teu coração?

E tudo o que se vê, até o perder de vista, é a gloria de Deus.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Extraído do blog "Apenas1" do @MauricioZagari

Sobre Iluminatti, Nova Ordem Mundial, H1N1 e outras conspirações.

By Zé Luis

Teoria da Conspiração - por katatsurimodako


Pensei em fazer uma resenha sobre um “estudo” em DVD de um pastor, que tem como assunto a “Nova Era” representado pelos Illuminatti, controlando ocultamente cada passo humano.

O tal estudo foi amplamente distribuído nas igrejas da região onde vivo – ABC Paulista. O rapaz, com ar preocupado perguntou-me sobre minha opinião, e quando revelei que ainda não havia visto, me olhou como se eu tivesse cometido uma heresia.

Ele me cedeu uma cópia, e qual não foi minha surpresa:

O DVD mostrava um homem, que eu nunca havia visto antes, falando rapidamente, e como se fosse um repórter de telejornal.

Qual não foi minha surpresa quando deparei com uma compilação de vídeos antigos, mesclados a imagens recortadas, disponíveis no Youtube e banco de imagens, falando sobre conspirações mundiais dos Illuminatti e seus planos de reduzir a população a 25%. Coisas que podem ser lidas e vistas nas histórias de Dan Brown (Código Da Vinci, Anjos e Demônios,...).

Entre os capítulos disponíveis, um me chamou a atenção em especial: o que fica, estrategicamente, posterior às informações sobre a vacina H1N1 e sua missão de adoecer quem a toma. O tema? Os riscos de Dilma ser a próxima presidente.

Não duvido que exista um complô mundial para dominar o mundo (embora ache meio exagerado crer que as tais duas famílias descendam diretamente de Ninrode, neto de Noé, fundador de Babel, a bons 6.000 anos atrás, ainda mais quando existe judeus no clã, onde não se aceita mistura de castas, mas...).

Também não duvido que a tal vacina cause mais danos do que benefícios. Existe muitos grupos – não religiosos – que defendem esta tese. Aqui n Brasil, muitos casos de óbitos ocorridos após a aplicação da vacina foram simplesmente ignorados pela imprensa.

Isso é realmente preocupante, mas algo me aborreceu.

Toda aquela produção é apenas mais uma propaganda anti-algum-candidato. Um jogo “quase” discreto, tentando associar um candidato ao mal eminente que se agiganta na terra, e parece depender de uma decisão para que não aconteça. Essa ação é eleger o candidato que - supostamente - é amiga do capeta.

Uma jogada eleitoreira, com máscara de cruzada cristã. Uma forma de colocar na cabeça de um seguidor de Cristo que praticar o Bem é evitar o candidato “X”, quando se beneficia o candidato “Y” (que, por sinal, é o que paga para que um grupo de marketeiros propaguem essa forma mentirosa de manipulação).

Minha resenha sobre aquele vídeo? Dan Brown, apesar dos pesares, é mais imparcial e menos manipulador, não usa a credencial religiosa para fortalecer e deixar incontestável a sua tese.

Em suma: detesto quando fazem meus irmãos de palhaço.


Extraído do blog "Genizah Virtual"

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

É Meu e Ninguém Tasca!

By Carlos Moreira

"Vivo cercado de padres e sacerdotes que dizem que seu reino não é deste mundo, no entanto, agarram tudo que podem." Napoleão Bonaparte

Se existe uma palavra que nos ajuda a compreender o tempo em que vivemos esta palavra é “competição”. Uma sociedade voltada para a produção e o consumo tem na competição o seu motor de propulsão.

Tudo compete com todos: os continentes competem uns contra os outros; os países competem uns contra os outros; as empresas e instituições competem umas contra as outras; as pessoas competem entre si. E é óbvio, o objetivo da competição é alcançar a vitória; ninguém, em nosso tempo, está interessado em ser o segundo lugar.

Se há uma frase que pode ser considerada clichê na história recente da sociedade humana é “o importante não é ganhar, mas sim competir”. Para refletir a verdade existencial que encarnamos todos os dias, a frase deveria ser dita da seguinte forma: “o importante não é competir e sim ganhar!”.

Vivemos num mundo feito apenas para os campeões! É mais importante vencer no mundo do que vencer o mundo. Ai daqueles que fracassarem! Ai de quem quebrou profissionalmente, caiu em depressão, foi surpreendido em adultério, ou está algemado há algum tipo de vício. Ai de quem não tem condições de ir regularmente a Europa, ou usar roupas de marca, quem não mora em um suntuoso apartamento, ou não tem mais de um carro importado. Se você se encaixa em alguma destas situações, ai de você!

Mas o trágico mesmo é quando a competição chega a Casa de Deus. Sim, igrejas competindo com igrejas, ministérios lutando entre si, pastores tentando superar seus “oponentes”, membros obcecados por manter “posições” institucionais. Fato é que práticas empresarias tornaram-se não só comuns, mas desejáveis no Corpo de Cristo.

Você duvida? Observe, então, se os fiéis não são tratados como clientes e os sacerdotes como executivos? Na verdade, o “sagrado” sempre foi o melhor de todos os negócios! Nos dias atuais, transformamos a fé em produto commoditizado e as igrejas em “balcões de prestação de serviço” religioso.

Já há muito, Templos deixaram de ser local de adoração e culto e passaram a ser ambiente de entretenimento, uma espécie de cirque du soleil eclesiástico. Quem tiver as melhores idéias, quem prover a melhor infra-estrutura, quem oferecer a melhor “programação”, os melhores “efeitos especiais” e, sobretudo, quem detiver as mais incríveis “atrações”, sai como “vencedor” na “captura” do fiel. Mas lembre-se: ninguém pode relaxar, pois uma coisa é conquistar o “cliente”, outra, todavia, é fidelizá-lo.

Por isso meu “mano”, procure outra pessoa para enganar! Esse que está lendo meu texto eu vi primeiro, já é meu, e ninguém tasca!

Extraído no blog do Genizah Virtual, autoria de Carlos Moreira que posta na "Nova Cristandade"

Pequei e estou com vergonha de falar com Deus.

By Neymarques Feitosa

Sempre fazemos algo que desagrada ao nosso Pai, o Senhor Deus; temos consciência o suficiente de saber como, e quando fazemos isso. E as vezes as nossas falhas nos parece ser tão grande e tão terríveis que, momentaneamente imaginamos que Deus não deveria perdoar tamanho erro. As vezes nos sentimos envergonhados diante de Deus, sem ter coragem para dobrarmos os nossos joelhos e pedir perdão para o Deus que é cheio de misericórdia.

As vezes cometemos pecados que temos quase certeza de que cometeremos novamente, ou as vezes existem pecados que faz parte da nossa rotina e as vezes já nem pedimos mais perdão pra Deus, pois não temos aquela certeza de que iremos realmente abandonar o tal pecado. Isso é terrível irmãos, pois pela Palavra de Deus sabemos que o pecado nos separa de Deus (Isaías 59.2). Basta cometermos um pecado, seja ele do tamanho que for, pequeno ou grande que já nos afastamos de Deus e sentimos vergonha achando que ele deve estar enfurecido.

Tenho uma amiga irmã da igreja que ela vive sempre em espírito de oração Senhor Deus; ela, quando menos percebe está cantando musicas mundanas, pois a carne sempre incita a isso. Geralmente quando passa um carro de som ela na mesma hora se assusta e pelo seu temor logo fala com Jesus: " Ôh Jesus, me perdoa Senhor e me liberta dessas coisas!" E repreende na mesma hora as tentações carnais de musicas mundanas.

Nós que somos cristãos, e lutamos para sermos verdadeiros seguidores de Cristo sabemos que não da pra viver longe de Jesus, e por isso tememos nos afastar dele evitando o pecado e se pecarmos, temos conhecimento que servimos a um Deus rico em misericórdia (Efésios 2.4) e ele sempre está pronto a nos perdoar.

Há os que até pedem perdão ao Senhor, mas com o sentimento de que realmente irão fazer novamente o mesmo pecado sempre. Deus conhece os corações, mas mesmo assim ele da sempre a chance pra todos. A misericórdia do Senhor é como o sol em que todos sabem que sempre vai chegar amanhã (Lamentações 3.22-23) e todos podem desfrutar desse dom maravilhoso de Deus, porém nem todos querem.

As muitas misericórdias do Senhor não são para que possamos pecar despreocupadamente sendo que sempre seremos perdoados. As muitas misericórdias do Senhor é justamente para que possamos mudar, nos conscientizar a não pecar mais e receber a chance que para nós deve ser como se fosse a única, tendo em nossos corações o desejo de realmente mudar o quesito de pecados em nossas vidas.

Para que Deus possa nos perdoar, devemos pedir perdão. Para obtermos a reação de Deus, devemos agir, nos achegando sempre ao Senhor, pois ele se achegará a nós automaticamente (Tiago 4.8), sem olhar para seus defeitos, para seus erros, sem lembrar dos seus pecados, pois ele já nos perdoou quando na cruz derramou seu sangue.

O que Jesus quer de nós é apenas o reconhecimento do seu amor e misericórdia. Quando alguém nos fere e nos magoa, nós que somos egoístas, só perdoamos se a pessoa vier até nós e suplicar por perdão, mesmo perdoando, sempre vamos lembrar da situação desagradável ocorrida. Com Deus é exatamente diferente: Quando nós fazemos algo que desagrada a Deus, ele não vai nos perdoar somente se formos suplicar, porque ele já nos perdoou muito antes de nós pensarmos em pecar. Além de nos perdoar, Ele não é como homens, que sempre nos joga na cara nossos erros, que mesmo perdoados não são esquecidos. Não! Ele joga no mar todos os nossos erros e pecados (Miquéias 7.19), e podemos viver em perfeita harmonia com Ele, que nada do passado pode destruir o nosso relacionamento com Deus.

Por isso que temos que vigiar, e estarmos sempre conversando com Deus, pedindo misericórdia do Senhor sem estarmos envergonhados, pois somos sujeitos a falhas, mas também temos tudo para que possamos estar buscando a estatura santa e agradável aos olhos do nosso Senhor Deus.

Extraído do blog "iconoclastas do Evangelho" que leu no blog do Neymarques

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quando a Última Palavra é a do Macho!


E AÍ? VAI ENCARAR? - PCamaral (Pr Dener e tantos outros) "tomando dura" da patroa....


Extraído do blog do Genizah Virtual

Uma estrela na sala de estar.

By Renato Vargens

Alguns pastores possuem um sério problema: Eles gostam de brilhar! Infelizmente, não são poucos aqueles que anseiam por glamour, festas e atenção. Lamentavelmente o evangelicalismo brasileiro está lotado de pessoas que amam o estrelato protagonizando em suas igrejas comportamentos quase que hollywoodianos.

Há pouco soube de um apóstolo (tinha que ser) que tinha por hábito orientar os seus diáconos a aumentarem o ar condicionado do templo o máximo possível fazendo com que os membros da igreja viessem a sentir frio. Num determinado momento do culto, ele, a estrela do espetáculo, orientava a interrupção do louvor, o desligamento provisório do ar condicionado, e o acendimento das luzes culminando com a entrada espetacular do famigerado apóstolo que é ovacionado em meio aos aplausos efusivos de uma platéia ensandecida.

O meu amigo João Costa, que é pastor da Comunidade Belford falou uma frase muito interessante: Existem pastores gostam de brilhar, ainda que seja em sua sala de estar.


Pois é, infelizmente no país do gospel é comum encontrarmos pseudos-pastores que influenciados pela megalomania que os possui, a muito, deixaram de lado princípios fundamentais ao exercício do ministério. Por esse “brasilzão de meu Deus” o que mais encontramos são pastores que possuem por filosofia de ministério a exaltação de projetos pessoais onde o seu nome e pastorado são colocados acima do bem e do mal.

Caro leitor o que somos nós? Não passamos de vermes! Quem somos nós para querermos roubar a glória de Deus? Quem é o homem diante do Eterno?

Prezado amigo, nossos cultos devem ser para a glória de Deus, nossos ministérios são para a glória de Deus. Somente Ele deve brilhar, quanto a nós não passamos de servos inúteis.

Pense nisso!

Extraído do blog do Pr Renato Vargens

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Disputa na Terra Santa.

By Marcelo Peixoto, historiador da Portas Abertas


“O que é mais sagrado? O Muro, a Mesquita, o Sepulcro? Quem tem direito? Ninguém tem direito, todos têm direito!... Defendemos esta cidade (Jerusalém) não para proteger as pedras, mas as pessoas que estão dentro dela”. Frase dita pelo personagem Balian (ator Orlando Bloom), no filme “Cruzada”, título original, “Kingdom of Heaven” (2005).

Há séculos israelitas e árabes muçulmanos vivem no território do atual Estado de Israel, mais conhecido pela historiografia como Palestina. Estes povos coexistem até hoje no mesmo espaço geográfico considerado sagrado pelas religiões judaica, cristã e islâmica. Estas terras foram alvo de disputas e conquistas, ora por cristãos, ora por muçulmanos, durante boa parte da Idade Média em episódios conhecidos como Cruzadas.

As tensões existentes hoje entre israelenses e palestinos tiveram início muito antes da criação do atual Estado de Israel, mais precisamente no final do século 18, início do século 19, quando se passou a conceber na Europa a criação dos Estados Nacionais ou Estado-Nação. Um Estado-Nação tem como principio básico garantir a soberania política e militar de determinado povo com características e identidades singulares (cultural, histórica e étnica) dentro de determinado território.

A partir dessa concepção surge entre os israelitas o movimento Sionista e com ele o retorno de milhares deles ao lar de seus antepassados (Israel, Palestina). As atrocidades cometidas pelos nazistas contra judeus europeus durante a 2ª Guerra Mundial aumentou a pressão sobre as potências do Ocidente para a criação de um Estado-Nação para eles, e em maio de 1948 é declarada a criação do Estado de Israel.

Após esse marco histórico para o povo israelita, árabes e israelenses se enfrentaram em sucessivas guerras (Guerra da Independência em 1948, Guerra dos seis dias em 1967 e Guerra do Yom Kippur em 1973), nas quais diversos países árabes tiveram participação ativa (Egito, Síria, Líbano, Transjordânia). Diversas resoluções da ONU foram criadas e acordos traçados (Camp David) para solucionar o impasse que gira em torno da questão da divisão do território entre palestinos e israelenses.

Este é um assunto complexo, do qual não sou um especialista, mas o fato é que esse conflito não gira apenas em torno da divisão de terras, mas também de questões religiosas, políticas e militares. Resumindo o que diz Marcio Scalercio no livro Oriente Médio (2003), publicado pela editora Campus: “Ainda que o governo de Israel entregue 95% dos territórios ocupados aos palestinos, não se empenharia em de fato conceder soberania político-militar a este povo.

Já que seu domínio se mostra através dos check-points, do controle sobre os transportes e fornecimento de água e energia e do espaço aéreo”. Segundo este autor, todas essas condições fazem parte da pauta israelense para reconhecer o Estado Palestino e o povo palestino não está disposto a aceitar essas condições. Quem no lugar deles estaria disposto?

Por outro lado, a participação de grupos extremistas na política palestina, caso do Hamas, é um fator que dificulta em muito o reconhecimento do Estado Palestino. Israel teme que fora de seu domínio político-militar os palestinos (bem estruturados) se tornem mais um inimigo entre os muitos existentes no mundo árabe que desejam a destruição do seu Estado. Além disso, nos últimos 30 anos, as intifadas e revoltas geradas por grupos extremistas tem sido o principal pesadelo de Israel e dificultado os acordos de paz. O fato é que há intransigência tanto de um lado quanto de outro.

Ambos os lados tem suas razões para lutar pelo exercício dos seus direitos, ambos os povos têm o direito de viver em paz e dignamente naquele território. Nós, cristãos, não devemos agir com parcialidade. O propósito de nosso Senhor Jesus não é que judeus ou árabes dominem essas terras, pois Ele diz em Mateus 24.2: “Vocês estão vendo tudo isso? Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”. O propósito maior de Cristo é que toda a humanidade (gregos, romanos, judeus, árabes, etc.) se renda diante do incomparável amor de Deus (Romanos 14.11).

Extraído no site da "Portas Abetas"

Você está preparado para tomar decisões?

By Carlito Paes


Somos seres de decisões! Como um hábito natural, usamos nossa mente para tomar decisões o dia todo e com isso fazemos escolhas, algumas fáceis e outras bem difíceis, e em muitos casos, nossos maiores problemas são derivados de decisões e escolhas erradas ou precipitadas. O brasileiro já traz na sua cultura a praticidade, o que é bom, mas por vezes somos muito emocionais e precipitados, tomamos decisões com a razão, quando deveria ser de forma espiritual, ou mesmo tomamos com o coração, quando o correto seria com a razão.

Muitas decisões que tomaremos agora terão implicações o ano todo ou mesmo a vida toda. Vejamos como poderemos ser mais efetivos em nosso processo de decisões. Em especial na área de trabalho, todos se esforçam para obter sucesso e há muitas pseudo-fórmulas para se alcançá-lo. Sucesso é fazer escolhas sábias. F. W. Boreham disse: ”Tomamos decisões e, depois, elas nos modelam.” Por isso, cada decisão envolve um elemento de risco e nem sempre podemos prever o resultado. Você está tendo que tomar decisões difíceis nestes dias?

Para tomarmos decisões sábias, verifique estes oito princípios que aprendi com um amigo norte-americano chamado Rick Warren. Tente seguir estes oito passos, extraídos do livro de Provérbios na Bíblia:

Passo 1: Ore por orientação (princípio da inspiração). Comece pedindo a Deus que o auxilie a enxergar segundo Sua perspectiva do problema. Intuição geralmente nos leva ao erro. Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria (de Deus) não corre perigo (Provérbios 28.26).

Passo 2: Obtenha fatos (princípio da informação). Não tome decisões desinformado. Antes, descubra o máximo que puder de informações relevantes. Todo homem prudente age com base no conhecimento (Provérbios 13.16). Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento (Provérbios 23.23).

Passo 3: Peça conselhos (princípio da consultoria). Se possível, fale com alguém que já tenha passado pelo mesmo risco. É sábio aprender pela experiência e mais ainda aprender com a experiência de outras pessoas! Não é necessário aprender tudo da maneira mais difícil. Os conselhos são importantes para quem quiser fazer planos (Provérbios 20.18). A mente do homem sábio está sempre aberta para receber o conhecimento e o seu ouvido aberto para ouvir novas idéias (Provérbios 18.15).

Passo 4: Estabeleça sua meta (princípio da seleção). Certifique-se de compreender a razão e o propósito da decisão que está para tomar. Não persiga dois coelhos ao mesmo tempo. O homem de discernimento mantém a sabedoria em vista, mas os olhos do tolo vagueiam até os confins da terra (Provérbios 17.24).

Passo 5: Calcule os custos (princípio da avaliação). Isso se chama risco calculado. Pergunte a si mesmo: (1) Isto é necessário? (2) Quanto vai custar em tempo, energia e dinheiro? (3) Vai valer a pena? É uma armadilha consagrar algo precipitadamente, e só pensar nas conseqüências depois que se fez os votos (Provérbios 20.25).

Passo 6: Prepare-se para enfrentar problemas (princípio da preparação). Lembre-se da Lei de Murphy (“se algo pode dar errado, vai dar”) e lembre-se que Murphy era um otimista! Não ignore os problemas: eles não vão ignorar você! Sendo assim, esteja preparado. Quem sai à guerra precisa de orientação (Provérbios 20.18). O prudente percebe o perigo e busca refúgio; o inexperiente segue adiante e sofre as conseqüências (Provérbios 22.3).

Passo 7: Enfrente seus medos (princípio da confrontação). Ter medo não é sinal de fraqueza, é sinal de humanidade. Coragem não é ausência de medo, mas seguir em frente apesar dos medos. Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro (Provérbios 29.25).

Passo 8: Tome a decisão! Vá em frente! (princípio da iniciação). É neste ponto que você deve parar de falar e passar a agir. É preciso começar. Dedique a Deus tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos (Provérbios 16.3).

Que este ano seja marcado por sábias e bem-sucedidas decisões em sua vida!

Extraído do site "Artigos do Pr Carlito Paes".

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não coloque o SENHOR teu Deus em uma armadilha

By Alexandre Milhoranza


Calma! Eu sei que Deus não pode cair em uma armadilha, ao menos em uma como a da figura acima. Mas, por incrível que pareça, Jesus adverte contra esta prática.

Não sou favorável à técnica de ficar desfilando palavras em grego e hebraico seja em pregações ou textos, exceto os acadêmicos claro; mas um texto em especial me chamou a atenção, e creio que o estudo correto de um termo grego neste texto nos ajudará a compreender melhor a verdade revelada por Deus em sua palavra.

O texto se encontra em Mateus 4:1-11, o conhecidíssimo texto sobre a tentação de Jesus.

Vamos nos deter um pouco no verso 7, onde Jesus dá uma dura no diabo dizendo que ele não deveria tentar a Deus. Pois bem, em português temos o mesmo termo apontando para tentar a Deus e a própria tentação de Jesus, mas, um exame um pouco mais detalhado deste trecho no original, nos permitirá um novo olhar sobre este texto.

O termo comum para tentação em grego é peirazo, que significa uma prova, um teste. Ou seja, Jesus estava passando por um teste. Entretanto, quando Jesus diz para o diabo não tentar a Deus ele não usa o termo peirazo, mas sim a palavra ekpeirazo, que significa não colocar em uma armadilha.

Antes de continuar no estudo deste texto, permita-me, caro leitor, mudar rapidamente de assunto. Recentemente eu vi a notícia que determinado grupo religioso vendia um martelo por R$ 1000,00 e prometia esmagar todos os problemas da vida de quem comprasse o tal produto.

Voltando ao embate Jesus versus diabo, vemos que ele pretendia que Jesus aplicasse um grande golpe publicitário. Ou seja, estando em Jerusalém, no principal ponto da cidade, e no lugar mais alto, todos veriam Jesus pulando lá de cima, enquanto os anjos viriam em seu socorro. BINGO! Seria aclamado na hora como uma espécie de “Jesus super star“.

Sabemos que este não era o plano de Deus, e Jesus responde ao diabo dizendo que ele não deveria por Deus em uma armadilha, ou seja, obrigar Deus a fazer algo que não estava nos planos originais.

Muito bem! Toda vez que alguém diz que determinado objeto, tal como um martelo ou toalha, pode resolver seus problemas em nome de Deus, ou marca um dia e horário específico para realizar curas e milagres, está pondo Deus em uma armadilha, pois, pode ser que nos planos originais de Deus, esta cura ou milagre não aconteça. Toda vez que alguém faz isso, e ainda se aproveita deste momento para fazer algum tipo de publicidade, se iguala do diabo, conforme lemos no trecho mencionado acima.

Ah sim, eu ia me esquecendo! O termo tentador, usado neste texto de Mateus, significa literalmente aquele que corrompe. Logo podemos dizer que todo aquele que faz este tipo de coisa é um verdadeiro diabo, pois além de colocar Deus numa armadilha, ainda corrompe a fé das pessoas desesperadas por uma solução instantânea dos seus problemas.

Extraído do blog do Alexandre Milhoranza

Mark Driscoll fala sobre aborto em caso de estupro.

By Renato Vargens

O pastor norte americano Mark Driscoll afirmou ser contra o aborto em caso de estupro. Concordo plenamente com ele, mesmo porque, o aborto é um crime hediondo.

A vida humana é um dom de Deus, e não há nada mais criminoso e mais anti-cristão do que o aborto. Afirmo sem a menor sombra de dúvidas que toda e qualquer tentativa de aborto afronta diretamente o Criador e Senhor de todas as coisas.

A Bíblia ensina que a vida começa na concepção. Deus nos formou enquanto estávamos no ventre de nossas mães ("Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe." Sl 139.13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido ("Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações." (Jr 1.5); "Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo." Gl 1.15).

Pense nisso!



Extraído do blog do http://renatovargens.blogspot.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As sete razões para não chamar músicos de igreja de levitas.

By Josaías Jr.

Levitas do passado (risos)


Sei que esse assunto já foi batido e rebatido várias vezes, por isso é possível que esse texto não apresente nenhuma novidade para alguns irmãos. Entretanto, gostaria de compilar aqui algumas das melhores razões para não usarmos a expressão levita para designar as pessoas que tocam e cantam no “período de louvor”. E mesmo que você não use o termo, proponho que leia pelo prazer de ver a história da salvação se desenrolando na figura do sacerdote.

Com isso, desejo não apenas levar irmãos a repensarem esse costume, mas também mostrar que a teologia por trás do sacerdócio levítico é muito mais bela, ampla e grandiosa do que parece. Quero deixar claro (antes que alguém objete) que uma igreja pode usar essa expressão e ainda realizar cultos de adoração verdadeira, e que ninguém será condenado pelo uso do termo. Entretanto, não há nenhuma boa razão para cometer esse erro deliberadamente. E, creio, qualquer desvio do ensino bíblico, mesmo os que parecem mais simples, podem ser portas para distorções perigosas. Por isso, sugiro que líderes e pastores levem em consideração o que está exposto aqui.

1) Nem todos os levitas eram músicos

A Bíblia relata, é verdade, que existiam levitas envolvidos com a música no antigo Israel. Vemos corais e bandas formados por membros da tribo de Levi e voltados exclusivamente para esse ministério. Entretanto, também lemos sobre levitas que cuidavam de outras atividades cultuais, como o sacrifício, e aqueles que se envolviam em tarefas administrativas e operacionais.


Sei que alguns defensores da expressão “levita” sabem disso. (Por exemplo, o polêmico concurso “Promessas” admite isso em seu site oficial). Ainda assim, preferiu-se ignorar todas as outras funções associadas ao ministério levítico e concentrar-se apenas nessa. Por quê?

Alguns entendem que é por estrelismo dos músicos, mas prefiro pensar que há um motivo mais profundo – a valorização medieval de funções “sagradas” em detrimento de funções “seculares”. Varrer o chão, organizar culto, carregar coisas – qualquer um faz. Adorar, somente os crentes. Há um fundo de verdade aí, mas também há uma ignorância quanto ao chamado geral de Deus para humanidade. Tanto o administrador quanto o zelador podem glorificar a Deus em suas respectivas funções. Isso não é um culto público, mas é um culto.

Assim, alguém responsável por assuntos cotidianos como arrumar cortinas do templo poderia “ser tão adorador” quanto Asafe, o compositor. E um músico no culto público pode estar profanando o nome de Deus – se seu alvo não for a glória do Criador.


2) O chamado levítico originalmente envolvia toda a humanidade


Um dos assuntos mais interessantes da Bíblia é a teologia do local de adoração. Quando Adão e Eva foram criados, eles receberam um chamado de glorificar a Deus por meio do casamento e da procriação, do domínio sobre a natureza e do descanso no sétimo dia. E eles foram colocados em um Jardim, onde poderiam adorar o Criador e exercer a função de guardar e cuidar do Éden.


Algo que passa despercebido pela maioria dos cristãos é que Moisés e outros autores bíblicos repetiram certas expressões e símbolos sobre o Jardim do Éden quando falavam sobre o tabernáculo e o templo. Ou seja, o Éden era um “templo” que deveria ser guardado pelos primeiros levitas – Adão e Eva. O termo “lavrar e guardar” (Gn 2.15) é a mesmo usado para as funções dos levitas em Números 3.7-8, 8.26 e 18.5-6. O chamado de adoração e cuidado com o “templo” é um chamado geral, dado a nossos primeiros pais, assim como o casamento, a família, o trabalho e o descanso.

“Se o Éden é visto como um santuário ideal, então talvez Adão deva ser descrito como um Levita arquetípico” (Gordon J. Wenham)1


3) O levita tinha um papel de mediador, assumido por Cristo

Como ungidos do Senhor, os levitas tinham um papel de mediar a Aliança entre Yahweh e o povo de Israel. Eles não eram simplesmente pessoas que “ministravam a adoração” para a congregação. Muitos veem o povo realizando sacrifícios e entendem que aquilo era o paralelo de nossos momentos de louvor hoje. Há certa relação, mas os sacerdotes faziam muito mais.

Como mediadores, eles exerciam o papel de representar Deus para o povo e representar o povo para Deus. É por isso que esse era um cargo de extrema importância e perigo. Se o levita chegasse contaminado na presença de Deus, ele estava dizendo que a nação estava em pecado. Se ele chegasse maculado na presença de Israel, era uma blasfêmia – “Deus” estava corrompido. Eles não estavam simplesmente realizando cultos, eles tornavam o culto possível.

Hoje, esse papel é cumprido perfeitamente por nosso sacerdote e cordeiro Jesus. Como perfeito Deus e perfeito homem, ele pode posicionar-se como representante de Yahweh diante do povo e representante da igreja diante de Deus. Como afirma o Apóstolo, “há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5). Assim, o ministro de louvor hoje é meramente alguém dependente do verdadeiro mediador, aquele que torna o culto possível, o Senhor Jesus.


4) Jesus não é representante do sacerdócio levítico


Entretanto, apesar de sacerdote, Jesus não pode ser considerado um levita. Um motivo para isso é biológico – ele não é descendente de Levi, mas de Judá. Como ele poderia assumir a função sacerdotal? O segundo motivo é teológico. O autor de Hebreus ensina que Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10).

O Salmo 110 (não sem motivo o texto do Antigo Testamento mais citado no Novo) nos fala de um rei-sacerdote que se assenta no trono de Davi. De fato,o próprio Davi cumpriu certas funções sacerdotais sem ser realmente um levita. Como isso seria possível? Isso acontece porque esse sacerdote é da mesma ordem de um misterioso personagem de Gênesis 14, um rei de Salém (note as sílabas finais de uma tal Jerusalém) chamado Melquisedeque.

Esse personagem, por estar envolto em tanto mistério, é considerado uma figura de Cristo. Ele era “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus” (Hb 7.3) e tanto rei de justiça, quanto de paz (7.2). Assim,valorizar demais o sacerdócio levítico pode nos levar a renegar uma ordem superior, a de Melquisedeque, por quem vem a perfeição (Hb 7.11).

5) A Nova Aliança, da qual fazemos parte, tornou o sacerdócio levítico caduco


O autor de Hebreus vai mais além e diz que o sacerdócio da ordem de Arão foi revogado. Diante da superioridade de um sacerdote que é eterno (Hb 7.24), mediador de uma Aliança superior (Hb 8.6), ele conclui que o sistema anterior era fraco e não podia aperfeiçoar (7.18,19).

Usando o relato sobre Abraão e Melquisedeque, o autor de Hebreus mostra que, quando o Patriarca entregou seus dízimos ao Rei de Salém, estava ali comprovado que o sacerdócio levítico era inferior ao sacerdócio de Jesus. Como assim? Ele explica que a tribo de Levi era responsável pelo recolhimento do dízimo no antigo Israel. Mas o que vemos em Gênesis? Um antepassado dos levitas entregando as ofertas e sendo abençoado por outro sacerdote! Levi, ainda nos lombos de Abraão (7.10), colocou-se debaixo da autoridade de Melquisedeque. Como sabemos, somente o maior abençoa o menor (7.7).

Assim, depois dessa interpretação pouco usual (mas inspirada), o autor de Hebreus conclui – a Nova Aliança envelheceu a primeira, que está velha e prestes a acabar (8.13). Assim, fazer referência a essa instituição em cultos neotestamentários é exaltar as sombras que passaram, que não aperfeiçoam (10.1) e são fundadas no que é terrestre e passageiro (8.2).

6) Em Cristo, todos somos sacerdotes

Unidos a Cristo, somos tratados como portadores de sua perfeita vida de obediência e, assim, podemos ser considerados sacerdotes. Um dos chamados de Israel era ser um reino de sacerdotes (Êx 19.6) – justamente a posição que Adão falhou em cumprir. O apóstolo Pedro aplica essa expressão à igreja e afirma que somos sacerdócio real (1 Pe 2.9).

Da mesma forma que a humanidade foi chamada, no primeiro Adão, para guardar o Éden, a nova humanidade, no último Adão, é chamada a ministrar na Nova Criação. Todos os crentes são chamados a adorar e oferecer sacrifícios (Rm 12.1), não apenas uma classe especial de pessoas. É isso que chamamos de sacerdócio universal dos crentes.

7) Cria uma divisão entre crentes “levitas” e “não-levitas”


A última razão é mais prática que teológica. Em muitas igrejas, essa separação entre “ministros de louvor” e a congregação gera uma perigosa classificação de espiritualidade. É claro que pessoas que se colocam à frente da congregação (e, de certa forma, ensinam e lideram o rebanho) devem tomar um cuidado especial em relação a suas atitudes e serão responsabilizados mais rigorosamente.


Entretanto, isso não coloca necessariamente os cantores e músicos em algum tipo de posição diferente, como alguém mais consagrado, um foco maior de ataques do inimigo, imune à críticas, etc. Tanto pastores, quanto músicos e “leigos” são aceitos por Deus por meio da fé em Cristo, porque ele viveu e morreu de forma perfeita por nós. Diante de Deus, todos têm 100% de aprovação.


Ao mesmo tempo em que músicos e cantores devem estar atentos para que não caiam, eles precisam se lembrar de que a cruz nivela tudo – somos todos merecedores da ira eterna, somos todos considerados perfeitos por Deus. Em Cristo, não em Levi, todos somos templo,sacrifício e sacerdotes. Se Deus nos uniu assim, quem somos nós para separar?


Em Cristo, não em Levi, todos somos templo, sacrifício e sacerdotes. Se Deus nos uniu assim, quem somos para separar?



Em iPródigo divulgação Genizah e pelo blog da Miac

Vulgarização da Unção.

By Alan Corrêa

O Substantivo (Unção)
Unção, todo mundo quer ter, até quem não sabe o que é.
O termo até deixou de ser bíblico depois que passou a ser composto.

Hoje temos a:
“Unção da prosperidade”
“Unção de Multiplicação”
“ Unção de Conquista”
“Unção da capa de Elias”
“Unção do Cai, cai” e acreditem tem até a “ Unção da lagartixa”.

E que bom seria se acabasse por aqui, porém imagino que a unção da multiplicação, multiplicou outros tipos e nomes de unção.

O Verbo ( Ungir )

No mercado circular a regra sempre é : para aumentar a procura deve aumentar a oferta, então vamos lá.

Você pode levar o óleo da unção por apenas R$ 16,50 a compra pode ser feita pela internet. Com ele vai poder ungir sua casa contra mau olhado, pode ungir seu carro, cartão de credito. Caso tenha duvida se com ele pode ungir as partes intimas de seu marido, recomendo, (mesmo que se seu pastor tenha respondido que sim), que você consulte o descritivo químico do produto.

O Adjetivo ( Ungido )

Muitos querem ser chamados de ungidos, e em sua vaidade até pensam ser eles apenas ungidos, enquanto o resto da igreja não é.

O titulo de ungido tornou alvo de ambição de quem não aceita mais ser servo.

Sempre apelam diante da critica para texto como ” Não toqueis no meu ungido” texto que fala concernente a agressão física e não repreensão doutrinaria, Paulo sabendo disso não receou em repreender o também ungido Pedro.

O adjetivo ungido é para todos o que possuem o Espírito Santo, e quem tem o Espírito já tem a Unção. 1 João 2: 20, 27

Explanação

No antigo testamento a unção era um ato cerimonial praticado pelo os judeus, eram ungidos reis, sacerdotes e profetas com o intuito de outorgar poder, separar e confirmar perante todos, o oficio. Também era ungida parte do tarbenaculo, e estava presente no dia a dia como purificação e tratamento terapêutico.

Agora, no novo testamento, a unção com óleo aparece apenas para os doentes.

A ação do antigo testamento de outorgar poder e separar não é mais figurada pela a unção com óleo, mas sim pela ação do Espírito Santo quando entra na vida do homem.

No novo testamento não é mais o sacerdote (pastor, bispo, apostolo ) que unge, mas é Deus, e não faz como um ato cerimonial de derramar o óleo, mas sim de enviar o seu Espírito àquele que recebe o Filho por Salvador. 2 Cor. 1:21

Infelizmente, hoje, muitos voltaram à praticas judaizantes e querem ungir tudo, pensam que o óleo tem poder mágico.

Ungir tornou-se mais um “ponto de contato” para os que não conseguem ainda se familiarizar com a fé que é invisível.


Extraído do site Artigos Gospel

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

" Não morrerei antes das promessas de Deus se cumprirem em minha vida" Será mesmo??

By Felipe Almada


"Não morrerei antes das promessas de Deus se cumprirem em minha vida"



Esta é uma daquelas frases feitas, tipo letra de canção, que não está contida na Bíblia e nem tampouco se encontra base nas escrituras para defender tal idéia. Se morremos ou vivemos é para Deus: Jesus é o centro. (Fp 1.21-23; Rm 8.38,39).

No livro de Hebreus há um rol de heróis da fé que foram verdadeiros exemplos de fidelidade ao Senhor e que, conforme está escrito, morreram sem alcançar a promessa.

"Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas" Hb 11.13
“E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa" Hb 11.39


Biblicamente, portanto, está claro que tal chavão gospel não está correto. É mais uma mentira alimentada pelo egoísmo e a cobiça humanas.

Por isso, querido leitor, creia que as promessas de Deus podem se cumprir em sua vida sim. Mas tem que ser, antes, fruto espontâneo de uma busca em primeiro lugar pelo Reino de Deus. E o cumprimento de tais promessas podem acontecer ou não, isso não é o principal, as promessas não são o principal, você não é o principal. Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.


Então eu te digo, sem meias palavras, você pode morrer sim antes de receber as promessas!

Jesus Cristo é o Senhor

Extraído do blog do autor via Genizah

Uma das maiores aberrações neopentecostais já divulgadas na Internet.

By Renato Vargens

Acabei de ver no blog dos Bereianos uma das maiores aberrações neopentecostais já divulgadas na Internet.

O pastor Antonio Silva, do Ministério Encontro com Deus de Arapongas/PR, ministrou um "culto profético" invocando ao Deus de Arão e recebendo a unção de 12 litros de óleo. Isso mesmo! 12 litros de óleo!

No vídeo, que tem pouco mais de 3 minutos, mas o pastor aparece declarando que depois daquele dia a vida das pessoas que estavam ali presente seriam transformadas. “Dinheiro que nunca vem, salvação que nunca vem… demônios vocês estão derrotados pelo poder do nome do Deus de Arão”, diz o pastor antes de ser banhado em óleo.

Depois de ser ungido pelo 12 litros de óleo ele pede para a igreja tomar posse da unção. “De hoje a 13 dias o futuro de vocês serão garantidos diante do grande mistério de x-nilo, o Deus de Arão”, profetiza ele.

Caro leitor, sinceramente, parece que quanto mais eu "rezo" mais assombração me aparece. Ora, eu não sei aonde vamos parar! Que loucura é essa?

Ah! Estou cansado de escândalos, de apóstolos megalomaníacos, de louvores extravagantes, de avivamentos transloucados. Cansei do ecumenismo gospel, de invencionices malucas, de loucuras neopentecostais.

Amados, 31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, sendo reformados em nossos conceitos poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico da Igreja evangélica.

Uma nova reforma Já!



Extraído do blog do Pr Renato Vargens

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Encontrei meu nome.

By Wagner Antonio de Araújo

Eu tinha apenas 14 anos, e já notava o quanto as pessoas consideravam aquela senhora repulsiva.

Seu nome era Conceição. Trajava uma blusa azul rasgada, uma muleta metálica toda esfolada, um prendedor de cabelos amassado, um vestido até os joelhos e sempre se sentava no último banco.

Sabíamos que nunca a igreja ficaria fechada, fosse no Carnaval, com os retiros, fosse no dia de Ano Novo, Natal, Dia da Pátria ou qualquer outro evento em que quase todos viajassem. A irmã Conceição não faltaria. Isso era tão certo quanto dizer que Belo Horizonte ficava em Minas Gerais.

Mulher pobre, morava com uma filha solteirona. Notava-se que tinha pouca higiêne, não por ser suja, mas por ser idosa e não haver pessoas que cuidassem dela. Seus outros filhos eram todos já sessentões e haviam seguido caminhos tortuosos, alguns eram bêbados, outros vagabundos, enfim, não era o que se esperava de uma família cristã.

Ah, mas isso fora resultado de uma vida sem Deus em outros tempos. Vinda de Portugal, Conceição não tinha o temor do Senhor. Viúva precoce, lutou como poucas para sustentar os seus filhos. Lavou roupas, foi doméstica, fez salgadinhos, ela foi uma heroína. Agora, idosa, já pelos 90 anos, estava na época de usufruir da gratidão dos filhos que, infelizmente, não acontecia.

Há alguns anos Conceição conhecera a Cristo durante um culto ao ar livre. O irmão Idelino Lopes de Oliveira, hoje Pr. Idelino, pregava num culto da pracinha. Conceição o ouvia com atenção, até que, não podendo mais evitar a emoção e o desejo, entregou-se a Cristo, tornando-se naquela tarde mais uma remida pelo Cordeiro de Deus.

Foi batizada e desde o início tornou-se membro de nossa Igreja (Batista de Sumarezinho, São Paulo, SP). Eu, convertido aos 14 anos, já a encontrei com anos de igreja.

Mas eu percebia algo impressionante: Conceição nunca fora eleita para cargo algum. Seu nome nunca fora cogitado para nada, nunca compôs qualquer comissão, jamais estivera à frente de qualquer atividade da igreja. Aliás, as pessoas nem gostavam muito dela, principalmente de pedir-lhe que orasse. Suas orações eram longas, comovidas, sua voz era trêmula, suas palavras difíceis de se entender, com mistura de sotaques. Geralmente ela entrava muda e saía calada, apesar de alguns a cumprimentarem quando não tinham outra opção. Pela manhã e à tarde, ao abrir os portões, a zeladora contemplava Conceição, a primeira a chegar. E ao término das atividades, quando a bênção era impetrada, Conceição ia embora, descendo a ladeira, mancando com sua velha bengala.

Quantos problemas nossa igreja passara em 4 anos! Problemas com membros, problemas entre igreja e pastor, problemas de saúde, problemas de assalto, problemas de toda espécie. Mas, miraculosamente, no meio das aflições e da expectativa de estarmos no final da estrada, sem a mínima possibilidade de solução, sem futuro, uma bênção inesperada acontecia, um novo caminho e uma brilhante solução despontava ante os olhos estarrecidos e estupefactos de toda a congregação. E, ao darmos graças, lá estava Conceição, quietinha, lágrimas nos olhos e sempre uma palavra de conforto para nos dar.

Deixei a igreja para congregar em outra. Foi lá na outra que recebi a notícia: Conceição adoeceu e quer vê-lo. Meu Deus, ela adoecera mais ainda? E agora? Fui visitá-la. Tadinha, sofria tanto naquela cama, sem cuidados, mas estava tão feliz e alegre! Ela orava, e orava, e orava!!! Não havia o que confortá-la. Eu é que saí confortado! Certa noite o pastor disse que ela pedira para que deixassem-na partir para a Glória Celestial, pois Jesus a chamava. E Jesus a levou.

Passados os primeiros dias, a igreja tomou conhecimento de um tesouro inigualável, algo assustador, maravilhoso, celestial, impressionante. Entre os seus míseros e parcos pertences (um móvel velho, sua cama quebrada, seus farrapos de vestir, seus velhos objetos e bíblia), encontraram cadernetas. Havia cadernos e mais cadernos, cadernos surrados, cadernos velhos, rotos, costurados, amarelados, com letras tão mal-escritas, à lápis, à caneta, à pena, cadernos escritos por dentro e por fora. Eram os CADERNOS DE ORAÇÃO.

Descobrimos que Conceição era muito mais do que qualquer um de nós poderia imaginar. Encontrei o meu nome naquele caderno. Encontrei quando entrei na igreja como visitante, encontrei quando adoecera mortalmente em 1982, encontrei anotações de agradecimento, e pelo futuro ministério que um dia teria. Encontramos os nossos nomes todos ali. Aos poucos começamos a entender porque Sumarezinho nunca sucumbira ante os ferrenhos ataques terroristas do Diabo: Conceição não dormia, ela orava! Ela clamava! Vi o nome de quem nunca a cumprimentara! Vi o nome de pessoas que a chamavam de "velha fedida"! Vi o nome de gente granfina que nunca imaginara ser alvo das orações de alguém. Ali estava um tesouro incomensurável, em "vasos de barro", em papel velho e amarelo, que representava muito mais do que todos nós um dia já havíamos oferecido a alguém ou a Deus.

O meu nome estava lá. Cada situação, cada dificuldade, cada desafio. Conceição orava por mim. E por que? O que eu havia feito para merecer as suas orações? O que os pastores que nunca a recomendavam para cargo algum faziam para figurar em suas constantes súplicas? Cada presidente da República, cada artista de TV, cada pregador visitante, cada criancinha que nascia, estávamos todos lá, sendo apresentados a Deus pela Conceição.

Minhas palavras na época foram: "Meu Deus, quem ocupará o lugar dela?" Ninguém. Aliás, ninguém de que se tenha notícia, pois pode bem acontecer de outra Conceição ter se colocado "na brecha" e esteja orando, orando, orando...

Como sinto vergonha, dor, rubor de faces, ante a grandeza da Conceição e a minha pequenez! Ela nunca pediu NADA para si, nada havia em seus cadernos por si própria, mas pedia tudo para os outros! Que resignação, que vida em prol do próximo, que abnegação desmedida!

Conceição é uma das heroínas da fé que passearão com Cristo com vestes resplandescentes e coroa na cabeça. Em lugar da muleta terá palmas para saudar o Rei por quem viveu o tempo todo em que foi crente. Seu nome não está não em um caderninho, mas no Livro da Vida do Cordeiro!

E eu me pergunto: quem, além da Conceição, foi tão esquecido pelos outros quanto ela? Nós não éramos dignos de uma mulher de sua qualidade e coração! Ela foi "um dom de Deus" para nós, foi a nossa intercessora. O que eu tenho sido nas mãos de Deus? O que nós temos sido diante dAquele que um dia teve aos Seus serviços uma serva como Conceição?

Quisera eu que mais Conceições surgissem hoje. Talvez pela falta delas é que nossas igrejas estão tão pobres espiritualmente, ainda que muitas tenham tesouros que a traça corrói e os ladrões roubam! As riquezas que Conceição buscava estão esquecidas pelas nossas igrejas hoje em dia, por isso cambaleiam ante os "Boeings" que o Diabo-Terrorista atira contra as nossas estruturas interiores.

"Senhor, obrigado porque um dia houve uma Conceição que orou por mim". Obrigado porque as orações dela foram atendidas. Ajuda-me, Senhor, a seguir o exemplo daquela tua serva, há tantos anos dormindo em Cristo, para que novos heróis e heroínas na fé se apresentem para ocupar a brecha que ficou vazia. Em nome de Jesus. Amém."

Extraído do blog do meu amigo Pr. Wagner Antonio de Araújo

Não desista!

By Carlito Paes

Gosto muito do livro de salmos na Bíblia. São 150 capítulos carregados com pérolas de sabedoria poética e dentre tantas palavras, ensinamentos e promessas, tem um verso que diz: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” - Salmos 30:5b. Maravilhoso! Em outras palavras, tudo isto tem um termo que define muito bem: damos-lhe o nome de perspectiva. E perspectiva é um elemento essencial à vida e pré-requisito para toda grande vitória do ser humano.

A vida precisa ser vivida, e só podemos vivê-la bem com perspectiva positiva de vida, acreditar que se está ruim é porque ainda não chegou ao fim. O único lugar onde não haverá perspectiva é no inferno (lugar de tormentos) e sua vida não é um inferno. Ela pode estar atravessando por um, mas como disse o grande estadista britânico Windsor Churchill, “Se sua vida estiver atravessando um inferno, marche!”. Você foi criado não para viver no inferno e muito menos para ir para lá. Você foi criado para grandeza, para glória, para uma vida radiante aqui e eternamente. Por isto o ser humano foi o único a ser criado como a imagem e semelhança de Deus.

Aqui na Terra e na eternidade com Deus, a perspectiva e a esperança precisam dominar nossas mentes e corações, porque isto Deus nos instiga a não desistir, a tentar novamente, a caminhar mais uma vez, a seguir em frente, sabendo que se está ruim é porque não terminou. O apóstolo São Paulo escreveu: “As aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada!” Romanos 8:18.

Sou uma pessoa otimista, gosto sempre de pensar que tudo pode melhorar e que amanhã teremos um dia melhor que hoje, a despeito de vivermos cercados de pessoas negativas, fatalistas, que acreditam que o pior sempre está por vir e que as coisas vão piorar. Claro que não podemos ser alienados e ignorar a realidade que a violência, a injustiça, a miséria, o desequilíbrio social, a corrupção, a crise ecológica, a decadência da família, os graves problemas contra a criança e enfim: problemas não faltam e são uma realidade, porém nós estamos aqui justamente para fazer nossa parte e contribuir para reverter esta realidade global, e não devemos fazer isto com atitudes negativas de lamentação, murmuração e terceirização dos problemas. O problema não é do governo, dos outros; a responsabilidade é de cada um de nós, e precisamos buscar soluções para mudar esta realidade onde nós estamos. E lembre-se: se você estiver andando na frente, os galhos irão bater diretamente em você.

Eu realmente acredito que podemos ser pessoas positivas, num mundo negativo, ser resposta num ambiente de incredulidade, de ceticismo, de dúvidas e questionamentos. Em suma, ser solução num mundo de aflições. Como? Existe um episódio descrito no evangelho de São Mateus 14:12-33, quando Jesus e seus discípulos atravessaram uma tempestade terrível. Os discípulos entraram no barco por ordem de Jesus. E mesmo obedecendo-o, eles foram pegos de surpresa por uma tempestade assoladora e o barco já estava naufragando, e de repente Jesus acorda e diz aos homens: “tende bom ânimo, Sou Eu. Não tenham medo”. Acredite, com Jesus não chegou o fim, a tempestade vai passar e dias melhores virão! Vença o pessimismo, o fatalismo, a descrença e decida crer, decida ter fé e viver pela fé em Jesus, quem tem fé, vive mais e melhor! Como o apóstolo Paulo também escreveu em uma de suas cartas: “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós.” – Efésios. 3: 20.

Então caro leitor, nunca se esqueça nas trevas do dia a dia e nas lutas, aquilo que um dia você recebeu na luz! Não desista! Não desista de Deus, não desista da sua família, não desista de você, dos seus sonhos, dos seus alvos e dos seus projetos!

Extraído do site "Artigos do Pr. Carlito Paes."

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nas garras do impossível.

By Maurício Zagari

A vida é cheia de impossíveis. Amores impossíveis. Curas impossíveis. Sonhos impossíveis. Companhias impossíveis. Empregos impossiveis. Vidas impossíveis. A impossibilidade nos cerca, nos esmaga, nos devasta. Esticamos a mão mas não alcançamos. Queremos mas não temos. Pois esse animal leproso chamado “o impossivel” nos açoita com azogues diários. Só você e Deus sabem qual e como é o teu impossível, mas tenha ele a cara que tiver, certamente é horripilante, assustador. Todo impossível é venenoso e tem ferrões que furam a alma e abatem o espirito.

E o impossível, como uma fera que arrasta atras de si sua longa cauda, traz consigo dor. A dor do impossivel. É uma das dores mais insuportáveis que há, pois é uma dor que não depende de nós para ser superada. Nada podemos fazer. Somos impotentes, manietados, presos em nossas limitações.

O impossível é um animal feroz que devora nossas entranhas e nos joga na cara quem nós somos: pó. Limitados. Impotentes. Meros humanos. O impossível dá lições de humildade, pois mostra ao autossuficiente que ele é dependente. Nós olhamos nos olhos do impossível e ele nos encara com seu olhar injetado, suas garras sujas e afiadas e seu hálito de morte.

E o que fazer quando o impossível surge em nossas vidas? Sinceramente? Nada. Não há nada a fazer. Me perdoem os triunfalistas, os que falam que dizem que tendo fé se resolve qualquer parada, os que declaram, decretam e “tomam posse” da vitória. Pois por vezes isso não adianta nada. Somos encurralados pelo impossível e só nos resta chorar de horror e esperar um milagre para subverter o curso das coisas. Quando o impossível nos encurrala contra uma parede, não há para onde correr, não há! Senão o impossível não se chamaria im…possível.

A única esperança é um milagre. E o único que pode fazer esse milagre se chama Jesus de Nazaré.

Lucas 1:37 – “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”
Lucas 18:27 – “Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus”

Há uma unica escapatória das presas sanguinolentas do impossível: o milagre de Deus. O grande problema é que não sabemos qual é a vontade absoluta dele. Nós ali, de costas contra a parede, encurralados pelo impossível, que como uma besta-fera sadicamente caminha de um lado ao outro esperando a hora da devora. E, de repente, pode acontecer que apenas ouviremos a voz distante do Nazareno dizer “a minha graça te basta”. E aí teremos de conviver com a realidade da fúria do impossível. Mas pode acontecer que, diante de nossas lágrimas e de nosso clamor, o Mestre chegue. E com apenas uma única palavra o impossível caia fulminado e inerte no chão.

Como vencer a angústia dessa espera? O Mestre virá? Nunca sabemos. Pode ser que Ele queira que nos fortaleçamos ao encarar o impossivel. Pois “o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” Se alguém descobrir o segredo me avise. Não tenho respostas para tudo e vivo os meus impossíveis do meu modo: oro ao Senhor e, se o impossivel dá botes, dentadas e unhadas, procuro esmurrá-lo com quaisquer tocos de madeira que haja ao alcance da minha mão, esperando retardar sua ação. Me esforçando, enquanto isso, para acreditar que o socorro virá.

Encurralado. Com medo. O hálito fétido do impossível se entranha em minhas narinas. Nessa hora elevo os meus olhos para os montes, buscando desesperadamente ver de onde me virá o socorro. E então me lembro que o meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra… E que Ele não permitirá que os meus pés vacilem.

O impossível está aí, Pai.

Espero de ti os teus possíveis. É tudo o que posso fazer.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Extraído do blog "Apenas1" do @MauricioZagari

A maioria dos jovens que abandonou a igreja avalia: " É um lugar hostil e cheio de julgamento. "


Por que metade dos jovens cristãos abandona a igreja antes de atingir a maioridade? Uma nova pesquisa do Grupo Barna tem algumas possíveis respostas. A maioria dos jovens vê a igreja como um lugar pouco amigável e cheio de julgamento. As principais críticas são por acharem que a Igreja em geral é:

1) superprotetora e exclusivista
2) oferece uma experiência cristã superficial
3) antagônica à ciência
4) um lugar em que o sexo é tratado de maneira errada
5) não valoriza outros tipos de fé e espiritualidade
6) hostil com quem não crê no que ela ensina

Este é o resultado de um estudo de cinco anos, compilado agora no livro “You Lost Me: Why Young Christians are Leaving Church and Rethinking Faith” [Por que os jovens cristãos estão abandonando a Igreja e repensando a fé], escrito pelo atual presidente do Barna, David Kinnaman. Seu estudo envolveu entrevistas com 1.296 jovens (norte-americanos) que são ou já foram membros de igrejas.

Os pesquisadores descobriram que a grande maioria (59%) abandona a vida da igreja de forma permanente ou durante um longo período de tempo após completar 15 anos de idade. Um em cada quatro jovens entre 18 e 29 anos afirma que “os cristãos demonizam tudo que está fora da igreja”. E um terço deles simplesmente acha que “ir à igreja é chato.”

De modo geral, o confronto entre as expectativas da Igreja e a experiência sexual dos jovens tem colaborado em muito para o distanciamento. Um em cada seis jovens cristãos afirmam que “cometeram erros e sentiram-se julgados pela igreja por causa deles”. Enquanto isso, 40% dos entrevistados católicos entre 18 e 29 anos acreditam que a doutrina de sua igreja em relação à sexualidade e ao controle de natalidade estão “desatualizados”.

Kinnaman classifica essa evasão dos jovens da igreja como um problema que requer providências urgentes, já que normalmente os jovens saem de casa cedo, vão para a faculdade ou começam logo a trabalhar, casam e têm filhos antes dos 30 anos.

“As igrejas não estão preparados para lidar com o ‘novo padrão’”, diz Kinnaman. “No entanto, o mundo está mudando de maneira significativa, como um acesso cada vez maior ao mundo e a diversas ideologias, em especial por conta da tecnologia, fazendo crescer seu ceticismo em relação a figuras externas de autoridade, incluindo o cristianismo e a Bíblia.”

Maiores informações sobre a pesquisa podem ser encontradas AQUI.



Fonte: Pavablog com informações de Huffington Post e Cristianos.com

Extraído do blog do Genizah Virtual

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

10 Regras Para “Cristãos” Liberais e Neoliberais

By Thiago Surian


10 REGRAS PARA OS LIBERAIS E NEOLIBERAIS:

Fornique. Se prostitua. Faça sexo à vontade fora do casamento (Jovem: aproveite bastante o sexo antes do casamento. Isso conta pontos)

Use drogas (De preferência um baseado, que é a droga da classe média, então conta pontos)
Pratique sodomia (pode ser ato homossexual, bissexual, melhor que seja pansexual, tipo o Sergei)

Não vá na Igreja (Instituições são pagãs, é melhor você ir num grupo organizado, com regras de convivência iguais a de uma instituição e que são uma instituição à parte e superior a todas as demais instituições, mas você deve negar até a morte que aquilo é uma instituição)

Não evangelize quem não é crente(Fique na internet só pregando para crentes.. Pregar para quem não é crente é falta de respeito e intolerância com a fé alheia)

A Bíblia não é a Palavra de Deus, ela apenas contém a Palavra de Deus (????????? Tipo, só creia naquilo que te convém no texto bíblico, ok? Se aquilo que te ofender diga que aquilo era só para a época, que a Bíblia foi alterada em algum momento da história e crer na Bíblia toda é coisa de fundamentalista)

Xingue qualquer crente que discorde de você. Crente não pode discordar de você, pois você é superior! (Sugestões de xingamentos: Hipócrita, fundamentalista, homofóbico, racista, manipulado, pastor ladrão e outros. Use sua criatividade. Você é superior, caramba..)

Apóie o grupo ativista social do momento pela internet, mas não participe efetivamente dele (Se você participar, você pode deixar de ser neoliberal e não terá tempo para mostrar na internet ou em circuitos acadêmicos evangélicos o quanto você é superior. Então só dê seu apoio intelectual)

Repita sempre em seus discursos as palavras “amor”, “graça”, “misericórdia”, “Jesus”, “Evangelho”. Não se preocupe com o fato de sua vida não refletir nenhuma dessas palavras. (Tente evitar usar a palavra Deus, ou Jeová, pois Deus Pai é um cara mau. Jesus foi humano, um humanista, na verdade, então só Ele entende o que a gente sente. O Deus do Velho Testamento é mau. É outro Deus. Não é o mesmo do novo. Então frise sempre no Evangelho e só use as passagens do antigo testamento que for conveniente às suas idéias. Fora isso, evite-o!)

O mais importante: Não creia no Inferno, nem em punição divina (Nem satanás será jogado no inferno, ele será perdoado porque Deus é amor e não teria criado Lúcifer para depois jogá-lo no inferno. Isso é contra o caráter de um deus que nós fabricamos que lê Shakespeare e os grandes romances humanistas, então segue aquele tipo de amor liberal e não punirá ninguém.. Só os crentes evangélicos.. Inferno é só para os crentes, pois discordam de nós. Lembre-se sempre disso!)

Vamos entender agora o que é liberalismo e neoliberalismo.

Liberalismo foi um movimento que aconteceu na Europa e arrasou com as igrejas protestantes por lá. Como parasitas, os caras invadem as igrejas já constituídas com as idéias deles, que dizem que o ser humano é o centro da vontade de Deus, que o ser humano é a razão de tudo que existe e que a inteligência do homem (inteligência???) é que pode salvar o homem das mazelas do mundo e do medo do tormento eterno (que eles se confundem para explicar e muitos dizem que nem existem).

A Igreja sofreu muito com o movimento liberal, desde logo após a Reforma protestante. O liberalismo teológico era um movimento de um bando de “intelectuais” que procuravam explicar o ensino Bíblico segundo as ciências conhecidas e assim tentar agradar a cristãos e aos iluministas ateus da época.. Ou seja, os liberais sempre quiseram ter respostas para tudo, mas sem acreditar que essa resposta vem de Deus, então a Razão humana é como um ídolo para eles. Os liberais acreditam que a interferência de Deus entre os seres humanos é nula, então as doutrinas cristãs não são algo divino, mas apenas explicações humanas do que o homem achava que era divino em um determinado momento da história. Os liberais não acreditavam todos na mesma coisa, mas cada um acreditava no que chega à conclusão em suas pesquisas pessoais. Tinha liberal, por exemplo, que nem acreditava no Deus pessoal, mas acreditava que Deus era uma idéia, algo representativo dos anseios humanos, mesmo assim se considerava um cristão e era membro ativo de igreja, pastor, professor de teologia, etc..

Quem eram os liberais: Bulttmann, Friedrich Schleiermacher

NEOLIBERAIS,

São uma “evolução” do que foi dito acima. Mas a diferença é que para eles não existe nada absoluto, a não ser a opinião pessoal deles. Digamos assim: Um LIBERAL nega uma doutrina bíblica, porém coloca uma outra “verdade”, geralmente “científica” no lugar (por ex: Deus não criou o mundo em 6 dias, houve um período de milhões de anos de evolução para que tudo fosse como é hoje); um NEOLIBERAL dificilmente nega uma doutrina, mas a relativiza (por ex: Qdo a Bíblia fala de inferno, ela fala dos sofrimentos dessa vida, não de um “lugar de tormento no pós-vida. Os neoliberais são niilistas, anti-instituições, e crêem só naquilo que é conveniente para o indivíduo. Só que, assim como os liberais, nem todos pensam da mesma maneira, cada um tem sua própria maneira individual de explicar as coisas e de aceditar nelas. Para esses neoliberais, coisas absolutas no cristianismo devem ser revistas e desacreditadas, pois estão ultrapassadas. Pecado é aquilo que os ofende como indivíduos, aquilo que discorda com o que acreditam, não aquilo que a Bíblia diz que é pecado. Eles dividem as coisas no mundo entre “bom” e “ruim”, não entre “certo” e “errado. Aí está a principal diferença entre eles e os liberais antigos: Os liberais ainda tinha princípios absolutos e acreditavam na ciência como interpretação da Bíblia. Para os neoliberais o que importa é sua ideologia pessoal, em argumentos teológicos com bom respaldo “intelectual” e acadêmico que eliminam qualquer problema ou culpa em se questionar aquilo que Deus estabeleceu.

Neoliberais de hoje (ore para que abandonem essa posição): Caio Fabio, Ricardo Gondim, Ed Renê Kivitz, Pavarini e outros

Alerta para os politicamente corretos quem pode ter estranhado:
Só deixando claro que essas regras são um protesto uma brincadeira com as posições dos liberais e neoliberais que vejo por aí e apesar de não minimizar a gravidade da posição nem todos concordam com todos os pontos que numerei nessas regras, ok?

Extraído do blog do meu grande amigo Thiago Surian

04 falsas doutrinas ensinadas por pastores sobre o casamento.

By Renato Vargens

Estou impressionado com a relativização que alguns dos pastores evangélicos tem feito a respeito do casamento.

Infelizmente tem se multiplicado na igreja evangélica brasileira alguns ensinos esquisitissímos sobre o matrimônio o que tem contribuido para o elevadíssimo número de divórcios.

Isto posto, gostaria de rapidamente abordar alguns destes falsos ensinos que sorrateiramente tem destruido familias inteiras:

1- "O casamento só deve durar enquanto existir amor. Acabando-se o amor o casamento acaba."

Caro leitor, por favor reflita comigo: Em que lugar das Escrituras encontramos afirmações que corroborem com esse tipo de pensamento? Em nenhum momento vemos Jesus, os profetas ou até mesmo os apóstolos afirmando que o casamento pode ser dissolvido se o amor acabar. Antes pelo contrário, Jesus afirmou que o divórcio se dá em virtude da dureza dos corações dos homens, e que caso alguém se divorcie por qualquer outra razão que não seja o "exceto" de Mateus 19, este não poderá contrair novas nupcias.

2- Não separe o homem aquilo que Deus ajuntou.

Por incrivel que pareça existe uma corja de safados forçando o texto bíblico interpretando-os segundo seu bel prazer. Para estes o motivo do seu casamento não ter dado certo se deve ao fato de que "Deus" não foi o autor, nem tampouco abençoador do seu matrimônio, o que lhes concede legalidade em contrair divórcio.

3- O casamento não é uma insituição divina e sim humana, portanto, posso me divorciar.

Esse tem sido um dos principais argumentos dos "destruidores de casamentos". Para estes, o casamento não tem nada de Deus, é somente um pacto social, nada além disso.

Pois é, o que esse povo esquece que quem instituiu o matrimônio, foi o próprio Deus, e que as Escrituras nos trazem afirmações claras que Deus valoriza e família e odeia o divórcio.

4- Que somos fracos e que em vitude disto, devemos ser misericordiosos com aqueles que vivem descaradamente em adultério, ministrando sobre estes, compreensão, incentivando assim o divórcio, afinal de contas o que importa é ser feliz.

Pois é, em nome de uma espiritualidade liberal e de uma fé cínica, os mestres da dissensão familiar estabeleceram doutrinas espúrias onde o que importa é ser feliz, ainda que com isso tenha que se jogar no lixo sonhos, cônjuges e filhos.

Caro leitor, infelizmente não são poucos aqueles que se tem deixado levar por falsas doutrinas. O casamento ao contrário daquilo que alguns afirmam, é indissolúvel, sendo o rompimento destes permitido por Deus somente em casos de adultério, abandono do lar ou violência doméstica. Diante desta perspectiva afirmo ser completamente antibíblicas as afirmações de que a ausência de amor, a falta de tesão, ou até mesmo a incompatibilidade de gênios, sejam motivos suficientes para o término do casamento.

Isto posto, não tenho a menor dúvida de que precisamos urgentemente regressar ao Caminho, abandonando no tempo e no espaço os desvios com cara de caminho, mesmo porque, somente regressando as Escrituras e fazendo dela nossa única e exclusiva regra de fé e conseguiremos superar esse momento nevralgico da Igreja brasileira.

"Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais." Ml 2:16

Que Deus tenha misericórdia da sua igreja,

Extraído do blog do Pr Renato Vargens

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

07 coisas que os liberais odeiam.

By Renato Vargens

Lamentavelmente algumas de nossas igrejas e seminários estão repletas desta funesta teologia denominada liberal. Infelizmente tornou-se comum encontrarmos pastores e mestres defendendo conceitos teológicos absolutamente antibíblicos, questionando a autoridade das Escrituras, bem como relativizando a Palavra de Deus.

Sem sobra de dúvidas o liberalismo teológico é um câncer que vagarosamente arrebenta a saúde da Igreja. Como bem afirmou Augustus Nicodemus os "Liberais são parasitas, assim como um vírus se instala num organismo debilitando o corpo do individuo, assim também eles se instalam na igreja sugando-a até ficar só a carcaça, para depois buscar outro hospedeiro".

Há pouco soube de um teólogo liberal que disse a seus alunos: “conheço inclusive teólogos e pastores em nosso meio que não aceitam o sacrifício de Jesus Cristo, mas isso não os torna um herege.”

Pois é, os liberais são intransigentes e odeiam quando afirmamos:

1- Que a Bíblia é a nossa única e suficiente regra de fé, que ela é infalível e que acreditamos em tudo que nela está escrito.

2- Que Deus reina soberanamente sobre todas as coisas e que nada foge ao seu controle e designio, tendo em suas mãos o dominio sobre o tempo e o futuro.

3- Que a humanidade não foi criada através da evolução, mas sim por um Deus poderoso, que mediante sua Palavra e vontade tudo fez.

4- Que Deus concedeu a salvação eterna para aqueles que conhecessem Cristo como também a condenação eterna para os réprobos.

5- Que o universalismo é uma heresia.

6- Que somente Cristo e por Cristo e através de Cristo os homens são salvos e que fora de Cristo, ninguém, nem nenhuma religião pode proporcionar salvação ao homem.

7- Que Cristo morreu pelos nossos pecados, ressuscitou corporalmente dentre os mortos e que literalmente vai voltar para buscar a sua igreja.

Pense nisso!

Extraído do blog do Pr Renato Vargens

Abaixo a hereticofobia!

By Renato Vargens

Bom dia!

Meu nome é "Jacinto Milagres" e sou patriarca apostólico profetico dos últimos tempos, e gostaria de protestar contra o senhor e outros blogueiros que nos útimos anos tem combatido em seus blogs as heresias que nós apóstolos cometemos.

Ora, é um verdadeiro absurdo essa caça as bruxas! Estou profundamente irritado com o que vocês estão escrevendo. Qual é o problema de eu ensinar doutrinas erradas? O que é que tem demais eu vender a fé em Cristo? Me diga por favor que mal eu faço em divulgar umas "heresiaszinhas"?

Sinceramente nós apóstolos estamos sendo vítimas de hereticofobia!

Sim isso mesmo! Basta criarmos um untensilio mágico do tipo meia ungida, lenço ungido e outras coisitas mais, que lá vem os hereticofóbicos. Se falarmos então da unção da nobreza ou da maravilhosa bênçao da prosperidade, lá vem vocês combatendo nossas heresias.

Isto posto, escrevo essa carta no intuito de manifestar o meu repúdio aos blogueiros que defendem a Bíblia. Peço encarecidamente que nos deixem em paz parando de nos perseguir. Queremos vender a fé sem sermos combatidos, queremos pregar nossas heresias sem que vocês nos incomodem.

Chega de sermos perseguidos por aqueles que defendem as Escrituras.

Abaixo a hereticofobia!


Jacinto Milagres
Patriarca Apostólico profético dos últimos tempos.

Essa carta é uma ficção e qualquer semelhança com a realidade é mera coênciência.

Extraído do blog do Pr Renato Vargens
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